Pequeno o set era, porém com a requerida singularidade...
Numa aventura em São Paulo, dia 21 de Junho de 2019, reunindo músicos que admiro e gosto muito, pude testar um setup bem pequeno, porém surpreendentemente poderoso. Estava aproveitando uma viagem relacionada ao meu dayjob e tive que reduzir ao máximo meu setup...
Eu pude contar com meus queridos e talentosos colegas: Giuseppe Lenti na guitarra, Paulo Bira no baixo e Giovanni Lenti na bateria. A gig foi toda gravada no Orra Meu Estúdios na Capital paulista pelo excelente Gustavo Barcellos!
Sem planos, apenas improvisação num clima de composição espontânea, nos entregamos totalmente a essa imersão musical.
O estúdio é excelente e nos propusemos a gravar dentro da técnica, estando apenas a batera em sala separada. Não é o que normalmente gosto de fazer, mas valia a experimentação neste caso específico!
Fernandes Strat Copy w/ Sustainer
É a primeira vez que uso essa cópia de Strat da FERNANDES numa gig. Devo admitir que fiquei impressionado... É a primeira guitarra que possuo da marca e na qual experimentei um Seymour Duncan Little 59 na posição da ponte. (Admito que fiquei impressionado com a Strat modelo assinatura do Ed O'brien do RADIOHEAD...) A sonoridade me empolgou bastante até! Mas a cereja do bolo foi mesmo o sistema proprietário de sustentação infinita SUSTAINER , mesmo sendo de uma geração bem ultrapassada, o resultado é surpreendente! Esta guitarra ainda precisa de alguns ajustes, mas já é bem usável e apresentou um resultado inspirador. Como estou acostumado a conseguir sustentação infinita dependente da estrutura de ganho dos pedais de drive e fuzz, mais um certo volume do amp e a proximidade do falante, a ideia de gravar numa outra sala isolado do falante, mesmo com a monitoração nas caixas da técnica bem alta, me intimidou pela ideia de não conseguir ter esse de feedback acústico que eu estava acostumado, isso realmente parecia uma possibilidade. Bem... com a facilidade gerada pelo sistema de Sustainer da guitarra não senti a menor falta felizmente...rs!
Pedalboard
A mini pedalboard da MOOER estava lá, dividida entre "nanos & bigger pedals". Começando pelo Digitech Whammy V que tenho usado direto, um vício praticamente, tive a tranquilidade de nem precisar levá-lo, pois o Gustavo, técnico do estúdio já tinha me disponibilizado a unidade do estúdio, dentre outros tantos pedais da coleção do Orra Meu Estudios. Interessante foi verificar, como se pode ver pelas fotos, o Digitech Whammy é o pedal comum às três pedaleiras!!! Realmente a possibilidade de aumentar a extensão da escala do instrumento, além dos evidentes efeitos especiais possíveis, é tentador.
Em seguida, já dentro da mini-pedalboard encontramos um Ibanez Mini-Screamer, seguido de um barato, obscuro e interessantíssimo Fuzz da MightySound M3 FUZZ. Esse é um pedal de fuzz bem diferente e inesperado de se encontrar numa linha de mini-pedais feitos na China e, como diz o label, projetado nos EUA. Ele tem um controle de Blend pra misturar o som processado com o original e um controle de timbre que mais parece um outro blend, só que entre dois fuzzes diferentes e não apenas um controle de equalização ou filtro. Depois dele o EHX Ring Thing (ligado ao Expression Pedal da BOSS) do qual usei três presets que criei, sendo um uma espécie de Double Track, um Pitch Shifter fixo de uma quinta acima e outro de Ring Modulation. Passando pelo "pau-pra-toda-obra" ZOOM MS-100bt com presets de Delays, Reverbers, efeitos especiais e Leslie. Por fim um outro pedal chinês barato e ótimo: o ammoon POCKECHO, delay modeler and looper. Ele foi usado como looping device, prático e funcional!
Ainda estamos esperando uma brecha na agenda comum de todos para voltarmos ao Orra Meu Estúdios e mixar o resultado desse encontro. Por enquanto vão esse dois vídeos com um mix pra lá de safado só pra dar uma ideia da coisa.
A Fernandes era sua ou do Estúdio?
ResponderExcluirFala, Sidnei!
ExcluirÉ minha, felizmente! Peguei com o Iuri há algum tempo atrás!
Muito legal, logo você a conhece!
Grande abraço, apareça mais!