AJJA Duo Project Pré Estréia e Estréia.
E agora passamos para os boards maiores, primeiramente o do projeto em duo que montei com o baterista e colega João Calmon. Como uma das ideias básicas do AJJA Duo era podermos criar loops ao vivo, em tempo real, espontaneamente, e improvisar a partir desses loops, a primeira coisa que me veio à cabeça foi trazer de volta à pedalboard o imenso e amado Line 6 DL-4. Ele tem apenas 14 segundos de looping no MODO NORMAL e 28 segundos no MODO DIVIDED BY 2, onde ele baixa a oitava e dobra o tempo de looping. Além disso també tem a possibilidade de inverter a direção do sinal, ou seja, tocar de trás pra frente e também reverter isso. também é bem fácil de lidar, adiciona um delay com vários parâmetros controláveis e já estou acostumado com ele. Porém para loops maiores e ter a possibilidade de carregar pro palco algo já pré-gravado escolhi um minúsculo é ótimo pedal LOOPER da AMOOM. Ele permite gravar até 5 minutos de loop e pode trocar arquivos .wav com o computador usando um cabo USB e um software bem simples e gratuito. Vamos ver a durabilidade! A única pedalboard que comportou essa loucura toda foi uma pesadona da Gator, infelizmente não tem case, apenas um bag...
Para caber a DL-4 e também um switcher programável chinoca VLP8, que é bem legal, infelizmente não tem MIDI nem chaveamento de amps. Acho que num futuro próximo vou pegar um YETI do PEDRONE Amps. Já que descobri formas de fazer os ZOOM MS-70cdr e MS-50g a responderem aos comandos de Program Change do YETI*. isso seria uma mão na roda para trocar de timbres já que uso um monte de Patches criados por mim nesses multiefeitos da ZOOM. Como ainda não implementei esse arranjo MIDI na pedalboard fiquei com o MS-100bt da ZOOM que é incrível também, porém não possui porta USB, apenas troca arquivos pelo Blutooth.
As coisas estão ligadas da seguinte maneira:
As coisas estão ligadas da seguinte maneira:
1 - Guitarra ligada ao INPUT do switcher VLP8
2 - O primeiro loop do VLP8 eu uso apenas para entrar com som do iPad 2, no qual uso alguns apps de teclados e sons. Principalmente os com sons de Mellotron (M3000) e MiniMoog (iMini). Assim só ligo a saída do iPad ao return do loop 1 do VLP8.
3 - O Ibanez Tube Screamer MINI no segundo loop da VLP8. Como eu não estou usando nenhum buffer nessa pedalboard não existe combinação com som direto da guitarra. uso o TS MINI como um buffer quando não há outra distorção ou fuzz acionado e controlo a sujeira/limpeza no volume da guitarra e na dinâmica do toque.
4 - O Yamaha MBD-20M MultiBand DISTORTION, que é um pedal de distorção muito bacana que distorce separadamente a parte grave do sinal da parte aguda. Muito limpo e muito sujo ao mesmo tempo.Esse vai no loop 3 do VLP8.
5 - O super flexível ZOOM UF-01 UltraFuzz. vai do super comportao até o ruído mais doentio...rs. uma boa ferramenta para qualquer momento. Esse vai no loop 4 do VLP8.
6 - O EHX Iron Lung VOCODER super compacto para meus "Quinto Zumbi Vader" e outras filtragens vocais. Esse vai no loop 5 do VLP8.
7 - Mais EHX!!! Um multiefeitos incrível, o Ring Thing, que tem presets, mas nenhum controle remoto via MIDI. Esse vai no loop 6 do VLP8.
8 - O BOSS FV-50 Volume Pedal no loop 7 do VLP8.
9 - O ZOOM MS-100bt, um dos multiefeitos da ZOOM que tem alguns dos algoritmos mais interessantes que a empresa já disponibilizou vai no loop 8 do VLP8.
10 - Da saída do VLP8 vai pra entrada do Line6 DL4.
11 - Da saída do Line6 DL-4 vai pra entrada do AMOOM Loper.
12 - Da saída do AMOOM Looper vai pra entrada do amp.
No Teatro Gláucio Gil (Rio) usei como amp um MARSHALL Valvestate 8040 das antigas. As pessoas vivem dizendo que é um híbrido, mas é apenas um bom amp Solid State com uma válvula 12AX7 no canal sujo. Funcionou e foi mais fácil de usar na correria dessa gig, que na verdade foi apenas uma prévia do que seria o show no dia seguinte. De quitarra usei a minha Frankeinstrat com corpo de Fender Road Worn 50's e um braço de umaSquier Coreana comemorativa, sei lá o que, e pickups singles Gold Foil GFS. Essa mesma que foi mostrada aqui no blog em https://timbre-se.blogspot.com.br/2016/03/strat-partscaster-com-gfs-singles-gold.html .
No show de estréia na Audio Rebel (Rio) já voltei pro velho valvulado meteórico MGV-7 com o falante do RK. As coisas depois de bem ajustabas ficam muito mais "redondas" com ele! Sinto-me bem tocando com ele com pouca distância dele, podendo brincar com feedback controlado facilmente. novamente ele foi suficiente para ocupar todo o ambiente, que é relativamente pequeno, sem se esgoelar e sujar totalmente. E sem microfonar o bicho!
De guitarras usei a Gold Foil Frankeinstrat e deixei ali do lado na reserva a minha queridíssima Epi Wilshire. também já debulhada aqui no blog em https://timbre-se.blogspot.com.br/2016/07/reedicao-epiphone-wilshire-66-uma-otima.html .A qual eu pensei até em usar pra fazer uma graça na parte que entram os convidados, mas acabei nem usando a tal. No mais os acessórios de sempre: E-bow, slides de vidro e de metal, etc.* Fiquei sabendo de "fonte segura" que o Augusto Pedrone já está pensando em fornecer futuramente essa USB HOST em seus switchers... Se eu conseguir passar na Expomusic, tento confirmar isso!
Updates
#1 - Como ficou o set de palco no Teatro Municipal Café pequeno. A segunda guitarra ficou a cargo de minha Fender Telecaster Road Worn 50's, que permaneceu quieta até o final do evento.
#1 - Como ficou o set de palco no Teatro Municipal Café pequeno. A segunda guitarra ficou a cargo de minha Fender Telecaster Road Worn 50's, que permaneceu quieta até o final do evento.
#2 - Essa é a foto da pedalboard que eu pretendia levar para o show de São Paulo que foi cancelado. Ela soa muito bem, arriscaria dizer que até melhor que a outra, porém a falta que o Line6 DL-4 faz é enorme em relação à criação de loops médios e curtos...
Fala Alex, tudo bom?
ResponderExcluirJá queria ter comentado esse post faz tempinho mas acabei esquecendo.
Cara esse tipo de som que vocês fazem nesse projeto, eu chamo de som experimental. Diferente e muito legal, bem viajante.
A strato Frank também ficou ótima com esse visual mesclado de madeira, níquel e preto dominante.
Mais uma vez mostrando que consegue fazer muito com setup enxuto, o som tá nos dedos mesmo!
Um dia quem sabe chagamos lá.
Abraço,
Marçal.
Sempre bem vindos sua presença e seus comentários!
ResponderExcluirRealmente a guitarrinha ficou muito legal e ótima pra seguir nessa onda do AJJA!
Esse setup não é muito enrolado, mas cria grandes possibilidades sonoras. lembrando sempre que é importante frisar que além das traquitanas eletrônicas é interessante adaptar as técnicas de se tocar a guitarra às novas possibilidades criadas pelos efeitos. É aliar tudo pra se conseguir um caminho pessoal e expressivo de timbres e articulações.
Logo devo colocar uma nova experiência de uma "prima/irmã" dessa guitarra, que, dando certo, deve se tornar minha primeira guitarra barítona. Estou em contato com o Adriano de BH pra ver se a coisa sai ainda nesse final de ano ou começo de 2018...
Grande abraço e apareça sempre que puder!
ALexF