quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

Setups de Palco e/ou Gravação #2

INNPRATICANDO

Estréia do Projeto INNPRATICA na Sala Municipal Baden Powell, Rio de Janeiro
Dia 15 de Novembro de 2017





Finalmente decola pela primeira vez a nave "especial" "INNPRATICA". Misto de projeto e sonho, depois de dois anos de "entra e sai" de componentes, entre as dificuldades desse nosso Brasil varonil conseguimos alçar o primeiro voo. Esse projeto é em base a adaptação do meu CD "INNPRATA" para um espetáculo ao vivo áudio-visual. 


ALex FriAs

Meu set tem se definido cada vez mais compacto e prático ao longo desse tempo de preparação. O centro do setup é baseado no Roland GR-55 e na guitarra Fender/Roland GC-1. Alguns upgrades foram feitos na guitarra e já citados no episódio:
Porém ainda não foi citada a última atualização, que foi a troca de captadores magnéticos por dois Lollar Blackfaces (Meio e Ponte) e um Edu Fullertone Single  Custom Made (Braço). O timbre original da guitarra melhorou sensivelmente. Realmente Lollar e Fullertone são imbatíveis! Já a unidade GR-55 foi para um case mais compacto e  que abriga ainda um TC Electronics Mini HoF e um Boss RC-3 Loop Station com um controlador feito por mim.

A monitoração ficou a cargo de um Gallien-Kruger 200MK, um amp de teclados que se prestou bem ao papel, já que todos os timbres foram programados para serem enviados diretamente para o P.A.! Os timbres de guitarra mais clássicos usando algum tipo de modelação de amplificador e gabinete específicos. Além de ser bem portátil e com boa fidelidade, o painel oferece 3 entradas discretas! Completando o set um Apple iPad 2 com o app SAMPL para disparar samples e loops, ligado a um pedal de volume Boss FV200L saindo pra uma na DI Box direto pro P.A., slides de vidro e alumínio e o importantíssimo E-bow!

Rogério Favilla

O seu setup básico consiste de uma excelente Epiphone Emperor com alavanca Bigsby, toda stock, e um pedalboard contendo: Dunlop Cry Baby, BigMuff Custom Made FTXBehringer GDI-21, Pedal de Volume MorleyLine6 M9 e um Boss DD-3 ligada num Meteoro MGV-7 modificado e microfonado com um dinâmico específico disponível. Um E-bow completa o set de guitarra! Além disso um segundo set contendo inúmeras percussões de efeito, como paus-de-chuva, shakers, chocalhos e um Derbak Árabe para percussão rítmica são usados.

Também para o show foram utilizados um Violão de cordas de aço Eagle CH-360 (reconstruído pelo ótimo Marcelo Calisman!) com a afinação usada pelo co-autor da faixa "Cool Flame" e grande músico/instrumentista Eduardo Agni, ligado a um ZOOM A2 e direto no P.A via DI Box. Ele também usou um Kântele de 10 cordas, especialmente construído por Rubén Bagatello da ANCESTRAL - Instrumentos Étnicos, já com captação Piezo embutida ligado a um ZOOM MS-70cdr, DI Box e direto no P.A.

Didier Fernan












Usando um baixo Fretless Martau "Monster" (Headless), ainda deixou como reserva um Alembic "Spoiler"V!!! O iPad 2 foi só pra "cola" das partes escritas. O pedalboard foi composto de um PreAmp MicroBass da EBS com os seguintes pedais em seu loop: Boss TU-3 Tuner, EHX Micro POD, Dunlop MXR Phase 100, Boss AW-3 Dynamic Wah, Boss CE-2 Chorus Ensemble e Boss DD-3 Digital delay. Tudo direto no DI Box pro P.A.!

André Sachs


Além de fazer os teclados em vários temas, ele faz guitarra em dois temas e violão de nylon em um outro. Como nos dois temas que André toca guitarra o Rogério faz percussão, Rogério cedeu graciosamente seu setup para que André pudesse fazer as partes de guitarra sem aumentar consideravelmente o seu próprio set. De teclado usou um Roland JX-8P com o módulo programador e disparando via MIDI os módulos de som Roland JV-1080 e Emu Vintage Keys. Tudo isso mixado num pequeno Mixer Edirol modelo M-10MX. O violão usado foi um Tagima Ventura de Nylon com uma adaptação da afinação usada no CD INNPRATA na faixa "DARSHAN" pelo Maestro Paulo Freitas. O violão foi captado por microfone  além de também ser enviado o som direto do Piezo de rastilho por DI Box.

João Calmon

O kit de percussão eletrônica, pads  e pratos tem como centro o sistema da Roland Octapad SPD-30. Mais dois pads adicionais da Roland: um V-Drum comum e um V-Kick Trigger KD-7, esse último tocado com um pedal IRON COBRA da TAMA.

Fone VicFirth, banco ROC SOC e baquetas VicFirth 5B e VATER 5A









De pratos são: um Hammerax de 24", um MEINL série Byzance de 18" Benny Greb signature, um Splash PAISTE de 5" Black e umAlu Bell de 7" SABIAN.

As saídas da SPD-30 vão direto pro P.A. por DI Boxes e os pratos são captados com dois microfones condensadores posicionados como "Over All".



Jaffer Swamani


Kit de percussão acústica indiana e árabe. Tablas Indianas. Pakawadji Indiano, Derbak Árabe feito em Alexandria, Egito, e Finger Cymbals. A captação foi feita por cima de cada face golpeada de cada tambor. Todos os microfones dinâmicos.





Marcello Borio


Mais centrado na percussão acústica Afro-Caribenha e Brasileira, o kit usado por ele consiste de: Congas – MEINL
Pandeiro por EDGARDO (LUTHIER, RIO), Tambor Xamânico por ADRIAN, SHAMAN (LUTHIER, CUSCO), Caxixi & Shakers por CHINA (LUTHIER, RIO), Darbuka (ou Derbak) feito em ISTAMBUL, Triângulo, Sino Tibetano e efeitos diversos.







Microfones dinâmicos em cada conga e outros dois para os efeitos e Tambor Xamânico. O Pandeiro foi microfonado com um AKG C418 com suporte no próprio instrumento.


Convidado Especial
Jean Christophe Paramatma


Flautas Bansuri Indianas. Na verdade um convidado muito especial, pois levou, além do encantamento de sua música e suas flautas, um astral maravilhoso transbordando de boa vontade. Mais uma vez todos nós agradecemos de coração a esse grande músico e ser humano!

Fotografias por Amancio Thimoteo, Reyson Huguenin, João Calmon, Vera Ramos e ALex FriAs.






Produção Geral e Direção: Luis Estellita Lins
Produção Executiva: Rogério Favilla
Som: João Vicente C. P.
Luz: Paulo Denizot
Video Design: Reyson Carlomagno Huguenin


6 comentários:

  1. Respostas
    1. Maravilha eu poder estar cercado de músicos que eu gosto e admiro. Privilégio absurdo!!!
      E vamos adentrar 2018 com mais força e boas novidades!
      Abração, meu bom!

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  2. Respostas
    1. Obrigado pelo interesse e fique a vontade!
      Grande abraço e um excelente 2018!

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  3. Fala Alex,
    Mais uma vez parabéns pelo projeto do Innpratica, que só pela quantidade de músicos e o cuidado de todos os envolvidos, com certeza renderá bons frutos, apesar das dificuldades citadas.
    Ótimo post, descreveu praticamente toda a infraestrutura utilizada. Muito bom!
    Essa Fender strato o Paulo já tinha descrito como um achado, melhor ainda que vocês a compraram na primeira leva, quando chegaram com preço justo por aqui.
    Hoje em dia, já cobram pelo peso da marca no headstock.
    Os Lollar Blackface, por ser de A5, já é bem na praia dos singles anos 60 com mais médios comparado ao Lollar Blonde?
    Abraço e parabéns!

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    Respostas
    1. Fala, meu caro Marçal.
      Seu comentário é sempre precioso!
      Realmente houve uma piração tanto no preço das GC-1 quanto nas G-5, que não tem conexão com os GR da Roland, mas já tem os sons embutidos de Virtual Guitars.
      Os Blackfaces tem mais a ver sim com oos Fender da década de 60, que são bem variados, pois a mudança de "mãos" da empresa acontece depois do começo da década e vai mudando aos poucos. Mas é sempre bom mencionar que os captadores do Jason Lollar tem um sabor muito dele, são semelhantes, mas não iguais. Só digo é que soam bem demais, tanto um quanto o outro modelo!
      Muito obrigado mais uma vez pelas palavras gentis e só demorei a responder por que estava tentando postar um vídeo bem resumido de algumas das melhores partes do show pra dar uma ideia real da sonoridade.
      Grande abraço e apareça sempre!

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