sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

A review que ninguém viu... Ainda!!!

Cabos de alimentação fonte/pedal 
"NOT FRAGILE"

Recebi esses cabinhos NOT FRAGILE há algum tempo do pessoal da BLUES UNCLES e fiquei feliz de poder testá-los e escrever sobre mais uma sociedade de empreendedores nessa área de equipamentos de áudio musical aqui no nosso imenso Brasil. São dois tamanhos de cabo, 50 cm e 1 metro com plugues P4 em 90° em ambos os lados. Acompanham abraçadeiras de plástico para ajudar a deixar tudo arrumado na pedalboard.


Então, apresento-vos a resenha que nunca planejei fazer nesse espaço, até por que não acredito ter conhecimento de causa pra isso. O caso é que no site http://www.handmades.com.br , onde fui administrador muito honrosamente por alguns anos, um dos usuários me contatou e me pediu para fazer uma resenha sobre os cabos que ele e seu sócio estavam lançando no mercado brasileiro. Não são cabos de áudio e sim de força, feitos para irem da fonte ao pedal no padrão P4. Na verdade são cabos individuais com dois plugues P4 macho. São feitos com plástico injetado (eu aqui supondo...rs) com aparência profissional e bem resistentes, apesar de certa maleabilidade. O que costumo usar normalmente são na verdade os chamados "daisy-chain" que fazem a distribuição entre vários pedais desde um mesmo ponto. Como costumo usar as 1Spot comum da TrueTone (Ex-Visual Sound) e com ela esses cabinhos não teriam uso, precisei procurar outro tipo de fonte...



Eles tem a ver na verdade com fontes de várias saídas, mais sofisticadas e com possibilidades de terra individual, tensões diferentes e já retificadas e reguladas em DC ou apenas tensão convertida, mas ainda em AC. Esse tipo de fonte (como a Dunlop Power Brick e VooDoo Labs PedalPower ou mesmo a nova 
1Spot Pro)  apresentam as saídas em jaques de painel P4 fêmea. Logo lembrei do email deles dizendo que esse primeiro lançamento é de certa forma uma analogia ao ato de se por o pé na piscina pra sentir a temperatura da água e saber se interessará entrar com a cara e a coragem no mercado. De qualquer forma eles já estão com protótipos de novas e sofisticadas fontes para pedais, as quais espero poder testar brevemente. 

A princípio me voltei para a minha antiga pedaleira "monster big" onde há uma fonte ancestral Landscape de quatro saídas e então usei os cabos NOT FRAGILE com sucesso total!!!


Os cabos são mais grossos, tem maior calibre, do que os importados que tive acesso. Aliás também pude levá-los para serem testados na pedalboard de meu amigo Sidnei Vaz, que tem uma PowerBrick da Dunlop. Aproveitei um evento em sua loja, a GoldTop, e levei os cabinhos. Ele ficou tão encantado que já até os está vendendo por lá! O que verificamos, eu, ele e outros presentes é que os plugues não tiveram problemas de encaixe e contato elétrico com nenhum pedal nacional ou importado. E olha que usamos foi pedal diferente viu?  Pois tratava-se de um teste cego de comparação entre pedais similares. Se há uma norma de padronização mundial que vive sendo desrespeitada é a que lida com os padrões de plugues e jaques. Mas parece que o pessoal da BLUES UNCLES fez o dever de casa! e muito bem feito!


A única inconsistência que encontrei em relação aos cabinhos foi em apenas dois deles, nos quais a ponta do plugue, feita de material isolante, estava bem mais grossa que as dos outros plugues. Na verdade eu mesmo nem reparei (por esse tipo de coisa é que digo não estar preparado formalmente para encarar "reviews"!), quem me chamou a atenção foi um dos participantes do evento, Haroldo Gamal, administrador do site www.handmades.com.br e amigo de longa data. Eu entrei em contato com os rapazes da empresa mostrando o achado. Eles agradeceram e já dirigiram as correções para a fábrica. Perguntei se estaria OK para eles eu reportar o problema no blog, pois, apesar de eu não ter o menor interesse de colocar marcas e novidades aqui para detoná-las, eu também não poderia faltar com a verdade... Eles mesmos acharam perfeito e assim ficou a coisa: empresa moderna e limpa, sem medo da verdade. Na minha opinião eles só tem a melhorar com essa atitude!

De qualquer forma é importantíssimo ressaltar que, mesmo com essa pequena inconsistência, não houve problemas de ligação e funcionamento desses mesmos cabos quando usados com vários pedais de marcas e nacionalidades diferentes.


Enquanto eu demorava a escrever e publicar essa "quase-resenha" os BLUES UNCLES já lançaram mais um modelo de cabo e anunciaram o que pretendem lançar em breve:

"Nós vamos lançar novos modelos de cabinhos ao longo de janeiro e fevereiro.
Por enquanto pensamos em 7 modelos:
- 35 cm  ( lançado )
- 50 cm  ( lançado )
- 1 metro  ( lançado )
- inversor de polaridade   ( para janeiro )
- inversor com P8 para a linha Line6   ( para janeiro )
- com terminal P2   ( para fevereiro )


- Splitter com 2 saídas fêmeas   ( para fevereiro )"

BLUES UNCLES Cables & Power Supplies https://www.facebook.com/TheBluesUncles/

Loja GoldTop Instrumentos Musicais http://www.goldtop.com.br/

terça-feira, 24 de novembro de 2015

Fuzzelagem - Episódio 3

Octave Up Fuzzes!!!

Dois momentos totalmente distintos que chamaram minha atenção para esse tipo específico de Fuzz: primeiro quando ouvi o Octavia usado pelo Hendrix em "Who Knows" no Band of Gypsys e depois quando ouvi a primeira faixa do álbum de estréia como artista solo do Adrian Belew (Lone Rhino) , chamada "Big Electric Cat" centrada numa guitarra fretless enfiada num FoxxToneMachine sobressaindo o tal "velcro sound"!. De lá pra cá, tudo o que encontrei do tipo fui agarrando e não soltando mais! Desde fabricar alguns clones de clássicos quanto comprar cópias baratas e alguma coisa original.

Da esquerda para a direita: Octavio com transformador, Octavio sem transformador, Giannini SuperFuzz, Rocktron Purple Haze, BigEffects FoxxToneMachine clone, Danelectro french Toast, Homemade Prescription Electronics  Experience clone e no meio um clone do Scrambler da Ampeg, 


Curiosamente o primeiro pedal de Octave Up Fuzz que tive foi um construído por mim mesmo a partir de um kit (da empresa FILCRES) e com projeto do grande Cláudio César Dias Baptista publicado numa revista popular de eletrônica da época, Nova Eletrônica, lá pelo final da década de 70. Chamava-se "Dobrador de Oitava". Na verdade já não o tenho há tempos, até porque ele foi montado para o guitarrista da minha primeira banda. Eu mesmo não havia começado a tocar guitarra. E para ele que só sabia fazer meia dúzia de acordes cheios, de nada servia, mais parecia um triturador de acordes, sobrando apenas uma confusão com jeitão de Ring Modulator. Mas deu uma certa melancolia chegar até aqui e não ter um "espécime" desse "Dobrador de Oitava". Quem sabe mais pra frente ainda monto um mesmo antes de postar todos os Octave Up Fuzz que conheço?


Algumas regras são comuns quando se usa um Octave Up Fuzz e se pretende exagerar o efeito de "oitava acima". Uma delas é usar o captador mais próximo ao braço ou baixar bastante o controle de TONE da guitarra. Além de se usar a escala do décimo segundo traste pra cima. Há certos fuzzes que precisarão de algum tipo de ajuste interno ou externo para que a oitava soe mais nítida, outros não.

Bem, vamos ao primeiro da lista!


GIANNINI SUPER FUZZ



Esse foi o primeiro Octave Up Fuzz que eu tive e que fiz uso real (e ainda faço!) dele. Este pedal foi um presente muito precioso de um bom amigo, um verdadeiro gentleman e ótimo guitarrista Aloísio Campello. Tinha muito pouca coisa pra consertar e logo o coloquei em combate. O pedal é uma cópia descarada e de boa qualidade do original homônimo da marca Univox. Até o layout da placa de componentes foi copiado! Os nomes dos controles também foram mantidos: BALANCE, que é o volume de saída e EXPANDER, que é um controle de "drive, compressão e sujeira" do Fuzz. Com a idade alguns ajustes feitos por intermédio de Trimpots (que são resistores ajustáveis, assim como os potenciômetros, porém com uma função mais do tipo: ajuste até obter o melhor resultado e deixe assim!) podem ser perdidos. Assim, se for o caso, como era o desse pedal, faz-se necessário um novo ajuste interno. Nada complicado, tocando a guitarra no captador do braço e nas notas altas, vai se fazendo poucos movimentos e bem precisos no Trimpot até se chegar a um ponto "ótimo" do aparecimento da oitava acima. 

Por outro lado a GIANNINI a meu ver saiu-se bem com duas pequenas, porém estratégicas, diferenças em relação ao pedal original da UNIVOX: há uma chave tipo H-H no pedal original chamada TONE que controla uma mudança total na equalização final do timbre e que na versão brazuca foi substituída por um prático  footswitch!  Numa posição a chave deixa o timbre com mais médios e menos rascante. Na outra posição é o contrário e algo como o tal "velcro sound" aparece! No vídeo abaixo a mudança acontece em 3:12. A outra diferença é que os pedais da GIANNINI dessa época já apresentavam entrada para fonte externa (a não ser os que tinham fonte interna e eram ligados direto na tomada de AC). É importante todavia lembrar que a ligação é de polaridade invertida em relação ao padrão BOSS!!!

Com esses controles, mais os controles da guitarra e o jeito de tocar, as técnicas usadas, a dinâmica, tudo afeta de maneira bem interessante o SUPER FUZZ e com pequenos intervalos entre duas notas se consegue aqueles timbres com cara de Ring Modulator. No vídeo abaixo, feito há muito tempo atrás, pode-se ter  alguma ideia do que é o som do bichinho!


No próximo veremos o FOXX TONE MACHINE e suas variadas encarnações!

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Efeitos usados com o Electric Sitar Trans ao longo dos anos... 2ª Parte

E eis que a Electro Harmonix lança o pedal Ravish Sitar!!!



Confesso que custei a crer quando vi o video clip comédia que o Mike Mathew usou pra fazer o lançamento desse pedal. Em parte por causa da bizarrice do clip, mas também por conta dele parecer conter o que eu tanto almejava: Sitar-in-a-Box!!!



Como já sou velho de guerra, bem, a gente sabe que nada é como e anuncia, porém esse produto prometia... Os antecessores eram sempre fiascos alucinados. Tipo o Danelectro Sitar Swami (o qual vinha com um slide de vidro???), na verdade uma mistura de distorção meio fuzz e um flanger psicodelicamente ajustado. A ideia que a maioria desses aparelhinhos me passam é que as pessoas que os criaram não tinham o menor contato com um Sitar de verdade ou mesmo um Electric Sitar, mesmo que apenas escutando num CD ou num show em DVD. Lembro ainda do Maharishi Freakshow Effects. Era baseado nos circuitos de Octave Up analógicos, tipo Octavia, que dá pra fazer uns truques de lembrar o som do sitar. Possivelmente era similar a um circuito de um pedal DIY bem conhecido por usar o nome da ponte de sitar: Jawari! Só que o Maharishi ainda tinha uma chave de Good Karma para Bad Karma!!! Também lembro de um pedal digital da Digitech chamado The Weapon, em que um dos sons disponíveis era uma modelação magrela do Electric Sitar, mas era até então o mais próximo do original que me lembre.



O negócio é que o Ravish Sitar da EHX adiciona duas possibilidades sonoras, além de permitir controlar o volume do som original da guitarra: 1) cria um timbre sintético que, somado ao de uma guitarra comum, nos ajuda a obter o que eu chamaria de "caricatura estereotipada" de um Electric Sitar; e 2) ele também oferece algo que eu procurava e que passei a considerar bem precioso para o meu Sitrar Elétrico Trans: uma simulação das cordas simpáticas que também podem ser usadas como DRONEs, dependendo de como ajustá-las. É um recurso interessantíssimo, pois é criado através de escalas pre-configuradas no próprio aparelho ou especialmente criadas pelo músico para cada preset. Isso afora as possibilidades de sintetização que podem ir bem além de apenas simular o Electric Sitar. Isso bem mostrado pelo excelente Bill Ruppert:



Fechando a postagem nada melhor que um pequeno clip com a Dano já transformada em Sitar Elétrico (aliás acabei de trocar o cordal da bichinha, o primeiro acabou de se desmantelar, literalmente! Comprei outro muito parecido de uma empresa chamada Deval... Vamos ver!). Como estou acostumado a usar cordas 0.010 em todas as minhas guitarras (menos na Lap Steel, na qual uso 0.012 ou 0.013) estas também são as cordas que uso na Dano Trans!. É um clip rápido com uma parte de um tema de um Bhajan gravado pelo grupo Luz da Ásia no CD Amistad. Da primeira vez que é tocado tem apenas o reforço de um booster e a ambientação de um reverber. Da segunda vez já é adicionado o Ravish Sitar, com a escala da música já programada no preset escolhido. Está da maneira que costumo usar na Dano Trans, bem discretamente, apenas criando mais movimento em volta do timbre dela para compor o timbre final:



Para quem se interessa por aprender um pouco sobre as escalas utilizadas na música indiana e tiver iPhone ou iPad há um App muito simples e direto chamado Swarasthana!

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Fuzzelagem - Episódio 2

Sola Sound Tone-Bender MK III

No final dos anos oitenta, se não me engano, recebi de presente do meu amigo e de quem sou grande fã,Gustavo Corsi, esse maravilhoso exemplar de ToneBender, velhinho, enferrujado e sem funcionar. Felizmente, depois de passar algum tempo enlouquecido com o que estava ruim, refazer todas as ligações, descobri que havia um capacitor e um potenciômetro totalmente inutilizados. O pot não teve jeito, entrou um Constanta nacional no lugar, já o capacitor eu tinha um outro "tropical fish" pra substituição fetichisticamente correta... E assim fui recompensado e pude usar o famoso MK III, o fuzz de timbre mais "líquido" e arredondado que já experimentei !!! 




Diferentemente do Big Muff da EHX, o ToneBender MK III tinha um timbre menos potente nos graves, porém tinha uns médios bem mais agradáveis (e definidos!) e de certa forma me lembrava um pouco mais um overdrive quando diminuímos o VOLUME na guitarra. Ele limpa bastante mesmo, de uma maneira "melhor" que o próprio Big Muff, por exemplo, e ao mesmo tempo diferente do Fuzz Face, dando características muito peculiares ao timbre da guitarra. Era tão confortável tocar e tirar sons com esse pedal que num primeiro momento quase abandonei o Grande Muff! Mas, acreditem ou não, eu o achava "pequeno" em termos de corpo de graves no meu antigo Fender DeLuxe Reverb Blackface quando comparado ao Big Muff

A guitarra era uma Strat Fender CIJ reissue 62, captação "careta" de Alnico 5. O som era como uma voz cantando praticamente. Porém o BM fazia o meu pequenino DeLuxe Reverb soar monstruosamente grande, rosnar mesmo! Ao menos essa era a percepção que eu tinha àquela época...rs. Isso unido ao fato de que nunca substituí a chave de bypass e os outros potenciômetros, que funcionam até hoje no limite do randomicamente aceitável, além do pedal ser alimentado apenas à bateria, acabaram por me fazer usá-lo apenas em gravações e raramente ao vivo. Logo depois ainda consegui meu primeiro ProCo RAT distortion e fiquei maravilhado com o pedal. O pedalboard ficou com o RAT e o Big Muff, ou seja um overdrive/distortion  e um fuzz, e isso parecia mais lógico que dois fuzzes... Lógico, hã! como se lógica tivesse alguma coisa a ver com guitarras!!!

No clip abaixo, apesar de ser um vídeo demo do projeto que eu acabara de montar, uma réplica funcional, versão terra negativo, do antigo e raro Baldwin /Burns Buzzaround Fuzz Pedal, dá pra se ter uma ideia de como o MK III canta bonito e limpa de forma incrível com o botão de VOLUME da guitarra, uma Parker P-30 ching-ling com captação Lace Sensor Gold :



Eu antes imaginava sua arquitetura parecida com um Fuzz Face com mais um estágio anterior usando outro transistor. Mas não é isso, é outro tipo de arquitetura e a distorção é conseguida de forma diferente. Sinceramente eu arriscaria dizer que esse é o fuzz que tem o timbre e a relação mais amistosos com qualquer tipo de guitarra e captação que já experimentei. Com amps também!




Eu procurei (e felizmente achei!) um outro clip no Youtube que desse uma ideia diferente da do meu em termos de timbre e com melhores licks pra se ter uma ideia de quão diferente pode soar O MK III, mantendo determinadas características básicas, pois ele aqui aparece bem mais nervoso, porém com a mesma fluidez:


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quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Expomusic 2015 - Diário de Bordo - Parte 4 - Final

Uma nota de começo de página:

pude finalmente tocar durante algum tempo no Kemper Profiler. Muito impressionado, já contatei o meu caro James Lima da Banda Seu Cuca, já que ele é possuidor de uma beleza dessas, para podermos fazer uma matéria mais completa sobre ele.



Agora as novidades interessantes que me foram apontadas pelo grande Gustavo Victorino!

A quem agradeço pela gentileza e paciência e me ajudou a descobrir algumas preciosidades!
Foi ele, por exemplo, que me chamou a atenção para um interessante acessório que usa comandos através de tecnologia BlueTooth para, a princípio, acionar páginas de partituras O Airturn! eu já fiquei viajando em outras aplicações, mas infelizmente o representante não falava inglês e a sua intérprete não nos entendia em português ou inglês em assuntos mais técnicos, como aplicações de envio de comandos MIDI para trocas de programas em um programa de efeitos para guitarra como o Guitar Rig num iPad por exemplo! Pequenino e bem engenhoso!



E mais engenhoso ainda é o que o Gustavo me mostrou sobre a empresa NEXT PRO Amplificadores sediada em Valinhos, SP. Resumidamente: o que eles projetam entre outras coisas, são amplificadores de potência extremamente engenhosos e eficientes, revendo detalhes em cada passo do projeto. Acham aquelas soluções bem boladas e inovadoras que estavam bem debaixo de nossos narizes!!! 
Dois produtos que nos chamaram muita atenção: amplificadores Solid State de boa potência com tamanho muito bem reduzido e eficiência absurda, esquentando muito pouco e assombrosamente podendo suportar cargas de 4, 8 ou 16 Ohms mantendo a mesma potência nominal; A outra coisa foi o sistema de proteção de amplificadores de potência que é bem demonstrado no vídeo. Também vale muito a pena dar uma navegada pelo web-site da empresa, há muita informação e de ótima qualidade! Um agradecimento especial ao Gilberto Grossi que nos mostrou boa parte do stand com um real entusiasmo e muita paciência!


Pude então mostrar ao Gustavo uma novidade da Digitech que é no mínimo uma ótima realização do conceito de "Band-in-a-Box", o pedal TRIO. E tivemos uma demonstração bem completa e prazerosa com o especialista de produtos da marca, Richard Powell! O Sidnei Vaz do blog Impressões Pessoais, que já sabe de antemão que esse tipo de coisa não é minha praia, vai ficar assustado quando ler meus elogios e a atenção dispensada ao tal pedal TRIO. Simples: tirando minha certa aversão a esse tipo de coisa, tenho que dizer que o bicho entrega o que promete, e muito bem! Minha discussão posterior com o Gustavo foi sobre a curva de aprendizado... Porém, mesmo com todas as possibilidades apresentadas, ainda achei que não demora muito a se criar um modo pessoal de operação. O uso de um footswitch auxiliar externo pode vir a ser uma boa aquisição posterior!




Link da Airturnhttp://store.airturn.com/

Link da NEXT PRO Amplificadoreshttp://www.amplificadoresnextpro.com.br/
                                                             https://www.facebook.com/oficialnextpro?fref=ts

Link da Digitechhttp://www.digitechaudio.com.br/marcas/home.php


E assim encerramos essa aventura no coração de Gotham!

terça-feira, 29 de setembro de 2015

Expomusic 2015 - Diário de Bordo - Parte 3

Destrinchando mais encontros fortuitos da Expomusic 2015! 
Quem ainda se lembra do aparelhos de áudio "3 em 1"?


As pessoas que viveram boa parte da segunda metade do século passado devem ainda se lembrar como era o marketing que se referia a um produto de áudio doméstico que agregava (além dos amplificadores pré e power que eram as bases dessa plataforma) um receptor de AM-FM, além  de um gravador/reprodutor de fitas Cassette e um pickup de discos de vinil. Isso era o que compunha o que se usava chamar de 3 em 1!!! Nem vou entrar aqui em méritos ou deméritos relativos à ideia, mas realmente era uma super estação de fruição e manipulação musical para a época, pois tornava mais acessível aquele monte de equipos e de certa forma popular. E não é que no stand com o título ECO TRIBUNAL em sua testeira encontrei uma boa analogia para essa junção simbiótica e também ligada à música. Foi justamente nesse stand que foi feito o teste do captador da revista Guitar Player Brasil que falamos bastante na postagem próxima passada e aparece no video-clip. Nesse mesmo lugar encontrei as empresas e projetos HOT MACHINE, ECO GUITARS e SOLLO AMPS,  e  esse "3 em 1" podem ter certeza, funcionou bem, sem defeitos até agora!.

ECO TRIBUNAL

Além de banda de rock é um projeto muito interessante. Vou usar a própria definição colocada por seu criador, Gustavo Campos:"Eco Tribunal é uma banda Eco-friendly que sintetiza os conceitos de sustentabilidade em suas músicas e apresentações, o sua opinião sobre os fenômenos climáticos negativos causados pelo nosso organismo social. A banda foi criada com a ideia de levar esse apelo e conscientizar cada vez mais as pessoas sobre a necessidade de inserir em suas vidas ações que reflitam cada vez menos negativamente no meio ambiente." e parece ter sido a força coerciva que envolveu o agrupamento dos três outros projetos nesse mesmo stand.
SOLLO AMPS

O modelo hoje em dia disponível é o Mini 8, um amp single ended totalmente valvulado com dois canais, um loop de efeitos e 8 watts de saída. ele usa basicamente duas 12AX7 no pré e uma EL84 na saída. O transformador de saída é compatível com cargas de 16 e 8 Ohms. Ou seja é um pequeno amp que fala muito (não se enganem com a potência apontada!) e bonito, e ainda tem os recursos suficientes para se suprir boa parte das necessidades de um guitarrista que faz uso de muitos pedais e efeitos ou apenas use um delay ou reverber no loop de efeitos e usa somente a distorção do amp. É bom lembrar que os canais são chaveados por footswitch, que vem com o amplificador. Nós usamos o gabinete também produzido por eles de 1x12" com um Eminence GB128 (mesma configuração da foto), porém eles também vendem caixas com configuração de 2x12". A combinação parecia tão compacta que cheguei a perguntar se o falante era de 10"! Ao menos à primeira vista o amp com a caixa não dão aquela impressão de que terá dor nas costas brevemente! Então foi essa a configuração que usamos no teste do captador da Guitar Player usando basicamente o canal sujo e nenhum efeito inserido na frente ou no loop de efeitos do amp. O que já dá pra ter uma boa ideia do que ele é capaz. Mas achei por bem incluir um dos vídeos do canal da SOLLO Amps para se ter uma ideia um pouco mais precisa das sonoridades do amplificador. Gostaria também de agradecer principalmente ao Filipe Carneiro e ao Rafael Danigno.



Erico Malagoli, Filipe Carneiro, Gustavo Campos, Gilmar Vicente, Pedro Machado e Rafael Danigno 

ECO GUITAR

Lembrando da tal história contada por Brian May, guitarrista do QUEEN, sobre a Red Special, guitarra que é parte integrante de suas inovações timbrísticas, foi, entre outras coisas, construída por ele mesmo e seu pai com o braço feito de um pedaço de mogno de uma antiga lareira que um amigo de seus pais havia jogado fora. Esse projeto é de 1963 e retrata um instrumento que se destacou e fez história com um diferencial que vem ganhando mais espaço no mundo atual: a reciclagem de materiais! Pois a ECO GUITAR vem de certa forma dar continuidade a esse conceito. Segundo Pedro Machado, não só é possível fazer bons instrumentos com madeira reciclada, como muitas vezes se consegue uma qualidade superior, pois as madeiras podem estar num estágio perfeito de "maturação" para serem usadas. As madeiras mais interessantes e mais abundantes são as conseguidas em demolições. Pode-se conseguir preciosidades até. Por outro lado, Pedro ressalta a importância de se entender que existem outros tipos de madeiras que podem ser tão ou mais interessantes para a construção de instrumentos elétricos do que as clássicas Alder, Maple e Mogno. Na foto uma Strat com corpo de Peróba, braço de Marfim com faixas em Roxinho e escala em Pau Brasil. Além das variadas possibilidades em termos de madeiras recicladas, ao trabalhar de guitarra a guitarra, tudo é feito não para criar instrumentos iguais e em série, mas com possibilidades e detalhes únicos. Interessante é ver que a marca está com uma parceria com a Malagoli Captadores!



HOT MACHINE CUSTOM

E falando em guitarras únicas a HOT MACHINE CUSTOM se especializou basicamente nisso: guitarras personalizadas, as famosas customizadas!!! Fazendo alusão aos carros customizados de determinados circuitos de corrida americanos, a empresa de Gilmar Vicente trata do visual final das guitarras da ECO GUITARRAS e de muitos outros clientes com um cuidado e preciosismo pouco vistos aqui na terrinha. O trabalho do Gilmar é extremamente sofisticado e muito dedicado a cada projeto de instrumento específico. A qualidade nunca é deixada de lado para apenas ter um "visual bacana". Mesmo as guitarras com visual mais rebuscado e cheio de técnicas diferenciadas são feitas com preocupação de artífice! E realmente é nessa área que a HOT MACHINE CUSTOM se excede em refinamento e qualidade: nas customizações mais pesadas e cheias de detalhes! Havia no stand uma Strat com detalhes em couro e tachas que me deixou de queixo caído! Há também as pinturas no estilo aerógrafo ou mesmo feitas no pincel com grafismos lembrando algumas guitarras da era psicodélica. Lembrando sempre: cada pintura é única, não há adesivagem, é tudo pintado à mão. Obras únicas, sempre! As de motivo nórdico parecem ser as preferidas do próprio customizador, e realmente são surpreendentes! Vou deixar algumas imagens para que possam curtir um pouco! Mas já garanto, nada como poder vê-las ao vivo, pois são muito mais bonitas e ricas em detalhes!


















ECO TRIBUNAL: https://www.facebook.com/ecotribunal?fref=ts

ECO GUITAR: http://www.ecoguitar.com.br/

SOLLO AMPS: http://www.solloamps.com.br/

HOT MACHINE: https://www.facebook.com/hotmachinecustom?fref=ts


E ainda tem mais Expomusic na próxima postagem, que encerra essa nossa aventura em Gotham City!

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Expomusic 2015 - Diário de Bordo - Parte 2

De volta à cena do crime...

SÃO PAULO, SP, 18/09/2015 
Chego nessa Sexta-Feira de sol um pouco mais cedo no Expocenter Norte, onde a feira está acontecendo. Dessa vez sem a presença dos meus amigos Vicki e Barci . Mas anda contando com a força da super Revista BACKSTAGE e o auxílio luxuoso de Lu Borges e Gustavo Victorino. Pois então, tanta coisa interessante aconteceu nesse dia que foi difícil me direcionar,e simplesmente fui praticamente arrastado por uma coisa atrás da outra. Eu sabia que era meu último dia na feira desse ano, pois já estaria voltando ao Rio no dia seguinte. Assim, entre outras impossibilidades que lamentei bastante, uma chata mesmo foi não ter encontrado o Paulo Acedo da Acedo Audio e seus maravilhosos amplificadores que fui descobrir estar no stand da Tiaflex, passei por lá duas vezes mas não o encontrei. 

Coincidentemente no mesmo stand também se apresentaria no Sábado, dia 19, nosso colega Davi Motta da ABC - Associação de Baixistas Cervejeiros, uma confraria que se reúne uma vez por mês no Rio de Janeiro e congrega, além de grandes baixistas cariocas, alguns músicos de outros instrumentos, sem preconceito. E pelo que soube a apresentação do Davi parece ter sido um sucesso!

Pois então, um dos pontos altos que pude testemunhar dentro dessa pequena amostra que tive da Expomusic 2015 foram algumas brilhantes parcerias! Começando pela parceria da Revista Guitar Player Brasil e a Empresa de Construção e Comércio de Captadores Malagoli. Nas figuras de Jaques Molina e Erico Malagoli pude entender melhor um desses resultados: o captador humbucker para guitarras Guitar Player versão Jaques Molina (pois há uma outra versão, Henry Ho). Apesar de já ter conversado um pouco pelas redes sociais com o Jaques e até ouvido um pequeno clip que ele havia disponibilizado, nada como poder ouvir o bichinho ser usado e inclusive testá-lo também tocando com o próprio instalado uma boa guitarra! 

E foi isso que aconteceu, felizmente! Eu mesmo estava um pouco cético, afinal o tipo de captador que mais me agrada é o single coil no estilo Fender e quando se trata de humbuckers os estilos PAF 57 ou os na onda dos Filtertrons da Gretsch são os que costumo escolher para minhas guitarras. No entanto esses tem uma saída relativamente alta e com Resistência DC pra lá de alta! Já imaginei esses captadores de som anasalado, entupidos de médios e sem articulação, que encontro por aí, que obviamente tem seus méritos e muitos os adoram, porém pra mim não funcionam... 

Eis que surgem o Jaques e seu amigo o Tadeu Dias com a sua Fender Stratocaster Blackmore e o danado do pickup instalado na ponte. Até a chavinha pra fazer o split das bobinas, matando uma e usando a outra como um single coil, estava instalada no lugar de um dos controles de TONE! Eu fui obrigado a dar o braço a torcer e realmente o captador fala bonito, timbra legal com distorção e sem e ainda limpa bastante bem com a diminuição do controle de VOLUME da guitarra. E até onde sabemos o potenciômetro usado no VOLUME não é o original de 250k! No lugar dele foi colocado um pot de 500k e um capacitor de "Treble Bleed". No vídeo abaixo dá pra ter uma leve ideia de como ficou o resultado. Tadeu mandou super bem tentando mostrar a diversidade de timbres possíveis e articulados, o brilho, o uso da chave de split tornando o captador num single coil bem aceitável e conseguindo o famoso quack na posição 2 da chave seletora, combinando ponte e meio. 


Esse encontro aconteceu no stand da Eco Guitars / HOT MACHINE / SOLLO Amps. E o amp usado foi justamente o SOLLO MINI 8 com uma caixa de 1x12" com um Eminence GB128. Mas esses três merecem uma postagem inteira pra falar deles, pra se ter uma ideia da qualidade dessa parceria! Agora, imaginem vocês, se eu estava ali vibrando com o sucesso da empreitada, a alegria e a satisfação na qual estavam Jaques e Erico imersos, pais do projeto, resultado da experiência dos dois e muito trabalho. Com a palavra o Senhor Jaques Molina:



"Então... Eu já havia experimentado um pickup deles de Alnico 8 e curti bastante
Mas achava ele "magro"...
Então pensei: pô, se tacar uma resistência bem maior ele vai ficar interessante!
Dai mandei fazerem um protótipo com praticamente o máximo de enrolamento que as bobinas suportariam, utilizando inclusive uma das bobinas "neck" pra caber mais fio que o normal...
Vai vendo!
Saiu um monstrengo de 23k!!!!
Só que esse aparente monstro... Ficou ótimo! Mesmo um bocado exagerado de propósito, não perdeu definição de agudos, graças ao agudo de sobra presente no Alnico 8.
Pra ficar em um patamar mais Terráqueo descemos o patamar da resistência DC pra 17K. E também não ter que utilizar bobina neck.
Eu mandei fazer o protótipo monstro só pra ver no que dava...
Aí, pensei bem e optei por uma das bobinas com 9k e outra com 8k.
Tal "disparidade" é benéfica. "Abre" o som do pickup."

Link para a loja da Guitar Playerhttps://www.editoramelody.com.br/gp/index.php?area=loja

Link para a webpage da Acedo Audio: http://www.acedoaudio.com.br/

Link para a webpage da Malagoli: http://www.captadores.com.br/

Link para mais uma demo do Tadeu Dias com o captador: https://youtu.be/DXa6T2ZZu5Y

E até a próxima, ainda na Expomusic 2015...

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Expomusic 2015 - Diário de Bordo - Parte 1

De volta à Gotham City!

São paulo é a cidade perfeita para esse tipo de evento, não tenho como dizer o contrário. Para mim é sempre um prazer grande retornar a Sampa, já que parte do meu coração reside lá... Fui de ônibus dessa vez (daqui do Rio de Janeiro) achando que seria mais fácil levar o meu kit de sobrevivência para pequenas gigs, o "small gigs kit". Dessa vez consistindo de uma pedalboard bem pequena da MOOER com o novo pedal que estou desenvolvendo com meu amigo e colega Leonardo Chocron (na verdade quem manda ver é o Leo, eu só dou palpite!) pra nova marca eMUSEg (ElectroMuseGadgets), que é um auto-filter cheio de gordura, seguido de um RAT clone da AQR (do querido Adiel Ricci de Vassouras, RJ), depois um MOOER Triangle Buff, seguido de um ZOOM MS-100bt e finalizando com um BOSS RC-3. A guitarra escolhida foi a VINTAGE V6MRTBG ICON Signature Series. A captação no momento é SSL-1 SD no braço, Benson Customs handwired no meio e o Wilkinson original na ponte. Bloco de aço na ponte feito pelo Carlos Manara! Infelizmente as duas possibilidades de gig foram pro espaço e só usai meu "small gigs kit" no hotel mesmo. Levar foi fácil, na volta houve problemas com o embarque da guitarra, a qual estava em semi-bag e nem poderia pensar em colocá-la no bagageiro. Nada que uma boa argumentação não desse jeito!

SÃO PAULO, SP, BRASIL - 17/09/2015
Chegar à feira foi tranquilo, depois de encontrar com minha cara Vicki Harris fomos direto lá para as terras de além Carandiru! Eu já havia me cadastrado e recebido em casa a credencial, coisa que acho bem elegante e civilizada. Ela precisou se cadastrar, mas tudo muito rápido. Entramos na feira e ela logo me deu um toque de que a mesma parecia menor do que ela imaginava.

Bem, eu pra ser completamente sincero, só reparei no tamanho da feira mais tarde um pouco e sinceramente a achei menor realmente. porém bem melhor do que previa... Nos dirigimos para o stand da BACKSTAGE, ótima revista especializada e muito mais que conhecida no Brasil, onde fomos recebidos pelo bom amigo e co-criador do site www.handmades.com.br , José Barci, além dos queridos Gustavo Victorino e Lu Borges. Pessoas que sempre nos deram um grande apoio na feira. Obrigado sempre!


Para facilitar encontros, a conspiração secreta dos programadores de stands já deixou o stand da Guitar Player ali do lado e só precisei esperar os conhecidos aparecerem para podermos trocar ideias e nos inteirarmos das novidades que cada um trazia. na verdade nesse primeiro dia só encontrei mesmo com o Jaques Molina, sempre simpático e gente boníssima. Eu já havia falado com ele sobre minha curiosidade sobre os novos captadores que desenvolveram em parceria com o Erico Malagoli, o qual também queria encontrar. Bom, felizmente no dia seguinte o encontro aconteceu e foi realmente um grande prazer poder testemunhar parcerias que dão certo assim! Esse capítulo ainda envolve as guitarras e serviços do Gilmar Vicente da HOT MACHINE e dos amplificadores SOLLO, com o Filipe Carneiro. Não esquecendo do excelente projeto Eco Guitar!!! E será contado mais à frente e com os detalhes captados pelos ainda remanescentes neurônios de seu narrador.

Passeando pelos Stands...

Então, finalmente testei por algum tempo, mas de fones de ouvido, os dois novos produtos da Roland/BOSS que me interessavam bastante: O Guitar Synth SY-300 e o pedal de Delay DD-500. De quebra ainda dei uma olhada no RC-1, que na verdade não me pareceu nada especial, mas bem eficiente e simplificado. O SY-300 certamente tem o nome e parte do design uma direta alusão ao primeiro Guitar Synth de sucesso (e totalmente polifônico, já que o anterior GR-500 era considerado "parafônico"). Fiquei muito surpreso com o que esse aparelho é capaz de fazer, afinal tenho um GR-55 e ele se tornou uma mão na roda pra fazer certos tipos de coisas, principalmente por conter PCM synth, VGuitar e efeitos numa mesma caixa, porém presos a uma determinada guitarra e seu cabo de 13 pinos! Como um pedal comum o SY-300 "leu" com grande facilidade e interpretou de uma maneira excelente tudo o que fiz na guitarra, e olhe que apelei mesmo, fazendo todo o tipo de coisa que deixaria a parte PCM do GR-55 sem saber pra onde ir e mandar aqueles glitches e notas fantasmas sintomáticos de má interpretação. Por essas e outras, o conceito desse novo aparelho parece ter mais a ver com modelação física do que com interpretação e consequente disparo de sons sampleados... Os sons também pareceram bem melhores do que tenho ouvido nas demos, porém eles tem aquela coisa de VGuitar, não tem uma certa veracidade dos timbres PCM dos GR e nem a gordura dos analógicos reais, mas quase chega lá. Eu sou bem um dos candidatos a compra desse aparelho, porém ele não conseguiria substituir o meu GR-55. Mas acho que o SY-300 é apenas o começo!


 Tive bem pouco tempo para testar o DD-500, mas deu pra se ter uma visão geral. Ele apresenta uma gama bem abrangente de efeitos de manipulação de tempo, os mais conhecidos, totalizando 12 algoritmos básicos. São muito editáveis e tendo lugar na memória para armazenar suas edições. Eu, que adoro um delay esquisito, senti falta de algumas coisas, como alguns presentes nos Line6, Eventide e TC Electronics. Mesmo por que há versões dessas maluquices nos novos pedais da marca ZOOM! Em compensação tem um algoritmo que representa o pedal amado/odiado da própria marca, o Tera Echo. Mas para os guitarristas (e músicos eletrificados em geral) mais normais, ele é mais do que suficiente! Ao mesmo tempo, por ter tantas possibilidades e programabilidade, amistosa (pero no mucho!) até, não é para tecnofóbicos. Acaba por ser demais pra quem quer apenas um bom delay! O phrase looper pode ser usado conjuntamente a um programa de delay. Tem portas MIDI e USB. E ainda uma entrada pra pedal de expressão ou footswitch. Está bom pra você?



Fiquei contente de finalmente poder conhecer e "quase testar" a tal Jay Turser JT-RES, a qual eu tenho visto anunciada, barata, mas nem tanto, por aí. Infelizmente ainda não foi dessa vez que pude ligar a bichinha, por questões que me fogem a razão, mas já deu pra ter uma ideia geral do acabamento, que foi bem superior ao que eu imaginava, e tocabilidade, também muito acima da média. O interessante dessa guitarra é que ela apresenta, além da ideia resonator/electric guitar, uma combinação de captadores que, para mim ao menos, faz muito sentido. Um mini HB magnético na posição do braço e um Piezo na ponte. A G.A.S. já mostrou sua presença e ela ainda está na lista de Natal! Na parede atrás de mim várias Dean. Stacks bonitões da RANDALL.  Muita coisa legal. Foto by Vicki Harri! Eu sei, eu poderia ter feito uma cara de menos enjoado...rs. É que eu queria ter tocado nela...rs


Breve alguns videozinhos ainda nessa postagem...

Poucas Danelectro, mas ao menos bem bonitas!


Stand da HABRO: Também achei que bem poucas VINTAGE estavam expostas. Será que não foram bem de venda?



Primeiro: Preview da festa que foi o teste do captador Guitar Player - Jaques Molina - Malagoli com Tadeu Dias pilotando a guitarra plugada em amp SOLLO!



Link da Revista Backstagehttp://backstage.com.br/

Link da Roland do Brasilhttp://roland.com.br/

E depois a segunda parte, o segundo dia!