sábado, 10 de dezembro de 2016

Setups Reduzidos 2 - Ainda MiniBoard com os Friends 4 Funk

Acid - Psychedelic - Funk - Samba

Ainda adaptando a MiniPedalbard da MOOER às necessidades de pequenas gigs com amigos ilustres! Dessa vez fui encontrar com o mesmo pessoal da gig na qual testamos o pequeno, porém poderoso, estúdio UNDERBASE (com o set "à lá Hendrix" TIMBRE-SE, 29 de Agosto de 2016) e acabamos por apelidar recentemente o projeto oficiosamente de Friends 4 Funk. Com meus queridos Junior Teixeira no baixo, João Calmon na batera e Carlinhos Lamounier nos teclados.



Resolvi levar minha Fender Telecaster Road Worn 50's, corpo feito de Swamp Ash e braço de uma peça inteiriça de maple. A cor é um amarelo que eu não sei o nome específico, mas creio que os mais conhecedores dos catálogos das versões das Telecasters saibam identificar! Nessa guitarra eu realmente mexi menos que de costume, os captadores, coloquei um set Lollar 52T, troquei dois saddles de brass originais por dois de aço, deixando o de brass apenas nas duas mais agudas. Momentaneamente troquei o escudo preto de bakelite que veio nela por um branco de plástico comum envelhecido. Porém já voltei a usar o escudo preto. Não troquei os potenciômetros nem a chave, mas o capacitor de 47 nF foi substituído por um de 100 nF (chicklett type). Um pouco menos brilhante. Meio preciosista da minha parte pra ser sincero... Eu também confesso que demorei bastante regulando altura dos captadores para obter um "sweet spot" de verdade, um ponto ótimo, de sonoridade, ganho, clareza, etc. Mas valeu cada minuto de ajuste, pois o som desses Lollar é excepcional. Claro, se você procura um timbre legal de Tele Vintage anos 50! Os saddles usados não são compensados e mesmo assim eu consegui um equilíbrio bem legal de afinação nas oitavas.


O amplificador usado na gig é o Fender Frontman 212r do Estúdio La Cueva do Seu Cris que, conjuntamente com os Estúdios Shiproom do Daniel e HR do Flávio, são como minhas segundas casas...rs. É um amp potente Solid state que eu tenho conseguido chegar próximo do meu som. Porém nada como os nossos próprios amps, né? Mas isso nem sempre é possível, então é sempre bom aprender a tentar tirar máximo das ferramentas disponíveis. Depois olhando a foto me senti arrependido de nem ter experimentado usar os dois amps em estéreo, pois estavam os dois disponíveis...rs.  Inclusive teria ajudado a guitarra a pintar melhor no clip que fizemos da banda tocando no estúdio.
Já o amp usado no clip feito na loja GoldTop do meu amigo Sidnei Vaz, e com a ajuda do batera João Calmon, foi o do próprio Sidnei: um Fender Super Sonic com uma caixa Marshall de 2x12". Ele é um amp todo valvulado, com várias opções e muito alto...rs. Altamente viciável!


Apenas quatro pedais! Primeiro um Auto-Filter (ou Auto-Wah...) que procurei muito por gostar bastante de sua sonoridade: o Guyatone WR3 Wah Rocker. Foi nele inclusive que baseamos ( eu e Leo Plautz da eMUSEg ) o pedal Pi Caña! Em seguida o Fuzz da Danelectro da série Cool Cat versão 1 ainda. Muito em cima do Peach Fuzz da Frantone ( que no vídeo me dá um branco total e não vem nem a pau o nome da criatura...rs ). Dinâmico ao extremo e controlável a partir do knob de VOLUME da guitarra. Grave arrebatador, nunca tinha usado num contexto de banda e fiquei bem impressionado! Depois vem meu BOSS SD-1 com pequenas modificações para abrir mais as pontas, os graves e agudos, sem perder totalmente sua características nasais de médios acentuados, mas livrando-me do eterno nariz entupido...rs. E finalizando, para efeitos de ambiência o multistomp da ZOOM, o MS-70cdr. Cada dia aprendo a utilizar melhor esse aparelhinho impressionante. Realmente uma pena eu não ter aproveitado a disponibilidade do outro Fender Frontman 212r para tesar os efeitos em estéreo...

Seguem dois videos: O primeiro o clip que preparamos para mostrar o setup separadamente e o segundo um pedacinho da jam com os Friends 4 Funk (no qual a guitarra saiu baixinha, mas saiu...rs!).




segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Diário de Bordo - Expomusic 2016 / Gig Jam SP - Parte 2

Só na atividade!


Depois de um café da manhã reforçado no hotel e fazer algumas tarefas do meu "day job" saí pra uma caminhada e aproveitei para passar na Galeria do Rock. Voltei ao hotel, fiz um pouco de exercícios de calistenia com a guitarra desligada e notei quão ressonante ela é (Bom, né?)!  Dessa vez terei de levar a guitarra e a minipedalboard para a Expomusic 2016
Almocei rapidamente já carregado de guitarra e miniboard na mochila, lá vamos novamente nos dirigir à feira. Fiz o mesmo trajeto até o Terminal Tietê para pegar o ônibus de cortesia da feira, só que dessa vez a quantidade de gente à espera já havia triplicado e a demora quase a mesma coisa de tempo.

Chegando à feira já me dirigi  ao stand da Revista Backstage e logo depois encontrei meu caríssimo amigo Jaques Molina da Revista Guitar Player, que não havia encontrado no dia anterior. Pra variar ele voava de um lado a outro como sempre, super solicitado por um monte de expositores. Esse ano a Guitar Player Brasil estava sorteando uma guitarra e um baixo da marca japonesa TOKAI super turbinados com captadores GP! Eu sou suspeito pra falar, já que instalei e uso feliz o humbucker projetado pelo Jaques com o Erico Malagoli... Felizmente ainda deu tempo de arrastá-lo até o stand dos Avengers, como os apelidei: Pedrone, Deep Trip, GuitarTech. Na foto, Jaques ao centro com Du Menegoso à esquerda e Augusto Pedrone a sua direita.

Logo depois tive o prazer de reencontrar o querido Rafael Nardelli, já meu conhecido do fórum do Handmades.com que está com o Augusto Pedrone na Pedrone Amplificadores, pois até já tínhamos conversado um pouco no dia anterior. Incrivelmente mesmo nesse dia em que estava aberta somente aos profissionais da área, a feira já estava com uma visitação muito grande e acabei nem podendo fazer o que pretendia, que seria poder tocar nesse equipamento incrível com uma das minhas guitarras e poder ter uma impressão mais precisa, pessoal e honesta dos equipamentos. Sobre a qualidade em si eu não tinha nenhum tipo de dúvida, seria na verdade uma questão de me aproximar mais pessoalmente de cada elemento e poder entender melhor a interação entre cada um deles. Fora o tesão de tocar em coisa tão boa, que é sempre uma delícia...rs. 

Resumindo: não fiz direito o meu trabalho de casa, então resolvi que, para compensar, entraria em contato com os outros dois expositores que conheci lá, o Augusto Pedrone e o Marcelo Coelho (e Emanuel Dantas, ambos da GuitarTech) para deixar suas ideias e opiniões sobre seus trabalhos e a feira. Essa será a terceira parte das matérias ligadas à viagem para a Expomusic 2016, uma matéria pós-feira! Mais pra frente vou ver se faço uma visita a todos eles em suas devidas oficinas pra podermos aprofundar o papo. Na foto, da esquerda para a direita, Marcelo Coelho, Rafael Nardelli, eu e Augusto Pedrone.


A seguir encontrei meu caríssimo amigo e multinstrumentista Marcel Rocha, que veio de Campinas pra SP diretamente para a Expomusic para que de lá possamos seguir para a tal jam session previamente combinada com o amigo Maurício Verderame! Entre outras boas estórias, lá se vão doze anos de amizade e admiração que tenho por esse cara, e ainda tem o fato de que sou muito agradecido por ele ter me encontrado no site "Looper's Delight" e me convidado para o primeiro curso do Guitar Craft de Robert Fripp no Brasil em 2004



Eu, de longa data admirador de Robert Fripp e seus associados, tive a oportunidade de ver a League of Crafty Guitarrists em 1988, em New York City nos EUA, infelizmente sem o próprio Robert, e fiquei impressionado com a sonoridade daqueles violonistas e suas técnicas interessantes. Tudo isso fazia parte do curso em questão: uma nova afinação em quintas, técnicas de palhetar, posturas, etc. E de lá pra cá sempre procuramos manter contato, apesar da distância. A internet tem sido de grande ajuda e espero logo retomarmos nosso projeto de gravação em dupla... Além de trocarmos muitas figurinhas num passeio pela feira, pudemos, depois de darmos mais uma volta final, descobrir que havia saído uma matéria sobre ele na Revista Keyboard brasileira!!! Por mais merecido que seja, a gente sempre fica feliz e orgulhoso pelo amigo, né? E assim nos despedimos um pouco mais cedo da Expomusic 2016 pra podermos ir ao estúdio em Vila Mariana para nossa preciosa jam!


-- SETUPS 2 - Da Feira para a Gig --


Saímos da feira depois de emocionadas despedidas e nos dirigimos para nosso próximo destino: o Estúdio Ziriga para a jam session combinada!


Meus agradecimentos de cara vão para o Mauricio Verderame, super baixista/baterista, fazendo a batera com a gente e que foi o responsável direto pelo sucesso da gig acertando tudo, inclusive com o ótimo Cauê Doktorkzyk, que atacou de baixo e fez a captação e gravação do áudio. Aliás essa ideia de alugar um bom espaço de ensaio e fazer uma captação simples e eficiente do áudio para registrar a brincadeira funcionou muito bem! Pra completar a coisa, o clima das pessoas não poderia ser melhor, mesmo com o cansaço de um dia de trabalho e, no caso do Marcel, viagem, a sensação de estar entre essas pessoas era muito boa, havia muito boa vontade e acredito que esse tenha sido um ponto fundamental da experiência de colaborar musicalmente uns com os outros, ouvir e responder. A ideia nessa jam era de se deixar levar, criar música de forma espontânea, sem nada preparado anteriormente, apenas sugestões ao momento, de pequenas células a introdutórios loops, ou mesmo apenas sons e partindo daí criar passagens mais complexas e coerentes, de algum modo. Apesar de termos influências comuns não se preestabeleceu nenhum tipo de linguagem de improviso, como nas várias vertentes do Jazz. É o tipo de coisa que muito me interessa...

No estúdio contamos com dois amps de guitarra Solid State, eu fiquei com um Fender Frontman 212Rjá conhecido e o Marcel ficou com um Fender ProRock 700.


De guitarra usei minha cópia de Strat Vintage V6JMH, que é numa onda "Hendrix no espelho" com seu headstock invertido e a posição do captador da ponte também. Captadores Fender Custom Shop 69 no braço, mantive o Wilkinson original no meio e um Malagoli Grand Quarter na ponte. Um dos controles de TONE saiu pra entrar uma "killswitch" e o outro se tornou o geral, 250K Log original com cap de 47nF. O pot de VOLUME foi substituído por um CTS 250k Linear (Low Friction) mais um capacitor de Treble Bleed de 220pF. Além do sistema de Dummy Coil que costumo usar pra dar uma amenizada no ruído, só mesmo o bloco de sustain de latão feito pelo inglês Kevin Curley, pois ainda não conhecia o Carlos Manara


Levei a pedalboard Mirim, da Mooer. Com um Fuzz "trumpeteiro" feito por mim e apelidado de Boss T-bone, baseado no antigo Jordan Bosstone, esse fuzz ao girar o controle de SAG pode assumir várias sonoridades, incluindo uma oitava abaixo e o famoso trumpet sound! O pedal Digitech iStomp carregado com o efeito "REDLINE Overdrive", que é muito dinâmico e tem uma sonoridade incrível entre overdrive e distortion, difícil acreditar que é um modelo digital! O ZOOM MS-70cdr, que com o MS-100bt compõem meu "canivete suíço digital". Grande parte do que uso hoje de ambiências e efeitos mais espaciais tem saído desses caras! Pra completar um TC Electronics DITTO pra loops feitos no calor da hora, ferramenta poderosa, porém pequena, simples e direta! Fonte 1Spot e Afinador Korg.  Ah, claro, meus inseparáveis E-bow e slide de vidro!


Agora o equipo de Marcel Rocha nas palavras do próprio:

"Na gravação eu usei aquela guitarra estilo Telecaster com braço do luthier Zabotto, corpo do luthier Igor Petinatti, captação Seymour Duncan 59 na posição do braço e JB na ponte, alavanca Wilkinson, braço com a escala em ébano. De efeitos pra guitarra a GT-5 da BOSS ligada direto naquele ampli do estúdio não lembro...Fender alguma coisa. 



No iPad eu usei, chi, esqueci os nomes, um para sons de natureza e um do Igor Vasiliev, um sonograma...depois eu vejo...

Ah, os apps: Virtual ANS do Alexandrer Zolotov, FieldScaper do Igor Vasiliev, Synth Master e myNoise... " 

Mais uma vez parabenizo e agradeço a todos os participantes da, por mim apelidada, As Boldas Band, gostei demais e já estamos com planos da segunda jam ainda para esse ano!

Aqui uma "very raw mix" de um dos improvisos gravados...




Revista Backstage:  http://www.backstage.com.br/

Revista Guitar Player Brasil:  http://guitarplayer.uol.com.br/

Revista Keyboard Brasil: http://www.keyboard.art.br/

http://digital.maven.com.br/pub/revistakeyboard/?numero=38&edicao=82811#page/60

Site/Forum Handmades:  http://www.handmades.com.br/

Pedrone Amplificadores:  http://www.pedroneshop.com/

Deep Trip Pedals:  http://deeptripland.com/

Guitartech Pedalboards:   http://www.guitartech.com.br/

Organização Expomusic 2016:  http://www.expomusic.com.br/2016/ 

Estúdio Ziriga:  http://www.ziriga.net/

terça-feira, 18 de outubro de 2016

Diário de Bordo - Expomusic 2016 / Gig Jam SP - Parte 1

Num Bate-e-Volta...



Entre uma ida rapidíssima a São Paulo Capital, incluindo uma deliciosa Jam com músicos maravilhosos e amigos, desfilo aqui uma parte do que aconteceu nesses dois dias de Expomusic e de "Music Itself".
Cheguei a uma Sampa indecisa entre frio e calor e bem na hora do almoço no dia 21 de Setembro de 2016. Foi ir até o hotel pra deixar a bagagem que incluía guitarra e minipedalboard, tomar um bom banho, comer algo no caminho e rumar para a feira! Budget apertado, resolvi apelar para a dobradinha Metrô/Serviço de Translado oferecido pela própria Expomusic próximo ao Terminal Rodoviário Tietê. Apesar da demora esperada logo cheguei ao novo local da feira: o Centro de Convenções do Ahembi.


De cara se nota que a feira está menor que antigamente, como estava ano passado, porém nesse novo espaço, o Anhembi, agora com os corredores bem mais largos, também observei que ela pareceu estar mais bonita e menos caótica. Passei rapidamente por alguns stands e já deu aquela felicidade de ver um monte de guitarras...rs. Sou um adicto da coisa, não tenho como esconder, confesso! Até ver aquelas paredes cheias de instrumentos bonitos, eu me sinto contente com esse tipo de bobagem!



Logo me dirigi para o stand da Revista Backstage, nosso "porto seguro"! Sempre super bem recebido por nossos queridos amigos da Backstage. E já avisto o rosto iluminado da linda Lu Borges e ela logo que tem um tempinho disponível já me atualiza sobre muitos assuntos do hiato entre nosso último encontro e esse agora! Dali já ligamos para o Senhor José Barci, criador do site Handmades.com.br além de ser nosso grande amigo comum e que recentemente encostou um pouco a guitarra em favor do baixo. A resposta é a melhor possível: ele já está a caminho! Pergunto então pelo Gustavo Victorino e ela me diz que já está para chegar também! Depois de um bom papo com minha amiga vou tentar encontrar a princípio com quem já havia combinado pela rede e já estaria presente!


Fui direto num dos stands que obviamente era um dos que mais me interessavam, o do Augusto Pedrone e seus fantásticos amps, que convidou outras feras para dividir o espaço com ele. Até porque eu tinha muita vontade de conhecer cada um desses caras que fazem parte desse "pool" de empreendedores com visão e que optaram mais que tudo pela excelência! Os Avengers do mercado independente brasileiro. Além disso tudo eu já tinha até meio que combinado com um deles um possível bate-papo, o "misteriosoDu Menegoso (na foto ao lado com o super Luiz Sérgio Carline, o Rock em pessoa), criador e dono da empresa de pedais de boutique Deep Trip! Pedais de Fuzz fantásticos que fazem atualmente grande sucesso internacional!




Quando conheci a marca Deep Trip, a primeira coisa que me chamou a atenção foi a aparência moderna/retrô. Na verdade eu só conhecia o BOG (uma alusão ao acrônimo de "Band of Gipsies" do Hendrix). Conversar com uma pessoa como o Du Menegozo é um privilégio, pois é uma pessoa simples, amável, inteligente e generosa. Na verdade conversamos tanto que eu perdi a noção do tempo, que nessa minha viagem de bate-e-volta foi escasso. Mas não poderia de jeito nenhum dizer que foi tempo desperdiçado, muito pelo contrário! De certa forma ele confirmou algumas ideias que eu tinha sobre sua maneira de criar, de realmente procurar entregar algo que as pessoas estão querendo, mesmo que elas mesmas não saibam disso... Sua estratégia de já sair com uma frente agressiva em relação ao mercado externo é outro ponto positivíssimo a meu ver! 



Se eu ainda não estivesse tão atolado nos meus próprios Fuzzes, já teria comprado um dos da Deep Trip pra enfiar no pedalboard. Mas calma, tudo a seu tempo! De cara o que deu pra perceber é que ele teve uma grande sacada, muito mais importante e interessante que a própria estética do pedal: produzir versões de Fuzzes (que já estão com certa hype no mercado atual) e oferecer os timbres e as possibilidades tão desejados dos originais vintage sem os problemas associados a esse tipo de efeito! Ou seja, numa tacada ele acerta o pessoal que já usa Fuzz, mas tem que se sujeitar a algumas "manhas" desse tipo de efeito, e ainda captura os que nem usavam Fuzz, dada a flexibilidade dos pedais o que faz com que eles também possam ser usados como distorções menos "cabeludas". Além da boa sonoridade e construção mais que decente, incluindo TrueBypass mecânico, ele ainda melhora objetivamente o pedal de Fuzz em três direções:



1 - Acaba com a chatice dele não poder ser colocado depois de determinados efeitos, captadores ou buffers simplesmente;
2 - Com a maior flexibilidade de controles fica muito mais fácil usar o pedal com diferentes guitarras e captadores.
3 - Diminui tremendamente, ou mesmo elimina problemas de inconsistência, como dependência de transistores "benzidos" e raros, e variação de funcionamento de acordo com as condições climáticas locais...rs.
Eu fiquei muito impressionado com o que ouvi e, se não acham minha palavra suficiente, ouçam as reviews do australiano Brett Kingman (de quem eu gosto bastante) ou o que diz o próprio Scott Holiday da banda californiana Rival Sons.
Na segunda parte sobre a Expomusic 2016 eu voltarei a falar da Deep Trip e dos outros Avengers também!




Ao voltar ao stand da Revista Backstage já encontro os queridões José Barci e Gustavo Victorino. Gustavo mal chega e é carregado para outros cantos da feira por vários expositores ávidos por ter sua opinião em suas novidades! E logo eu e o Barci (que é o responsável por eu ter me viciado na Expomusic, pois é um dos excelentes amigos que tenho em SP, além de ótimo músico e chef cinco estrelas!) já seguimos pela feira adentro. 




E de cara nos encontramos com o caríssimo baixista Pedro Wood da Wood Instrumentos Musicais Ltda que é também nosso colega na ABC (Associação dos Baixistas Cervejeiros) lá do Rio! Ele sem nem pestanejar nos chama a conhecer alguns instrumentos preciosos da Clave de Fá. Um deles essa obra de arte da Ritter Um instrumento no mínimo impressionante pelo design, acabamento e madeiras utilizadas.






De lá nós três fomos direto pro stand da Tagima. Impressionante é o mínimo que se pode dizer da apresentação dele! E também em termos de tamanho! A foto ao lado já dá a ideia da agressividade, no bom sentido, do stand da empresa com esse trono de guitarras ao estilo GoT! Eu estava ansioso pra conhecer os novos modelos que tinham um certo visual que lembra a linha também moderno/retrô de marcas de boutique que estão em alta no mercado internacional como a Fano e a Duesenberg. Além dos modelos que já conhecíamos pudemos ver os tais novos modelos de linha e , pelo que entendi, fabricados no Brasil. Divididos basicamente em duas linhas: JetBlues e Seattle!




A linha JetBlues é mais "Fano Like". Eu fiquei com aquela desconfiança de após já ter curtido o design e o acabamento dessas guitarras por fotos e videos, chegar ao vivo me decepcionar com a qualidade real. Felizmente foi exatamente o contrário! Ao menos os modelos expostos eram muito bem feitos, bonitos e com tocabilidade e ressonância excelentes. A parte triste é que no andar de cima do stand da Tagima, onde se podia testar os instrumentos, não descia ninguém e assim, mesmo depois de esperarmos um bom tempo, não foi possível ligarmos as guitarras. E eu estava também interessado em ouvir inclusive o som dos captadores que as acompanham, pois a única informação era de que as barras magnéticas eram de Alnico (não informaram qual...). 


Havia expostas lá três ou quatro versões bem interessantes e com custos diferenciados! Desde modelos com corpo parcialmente acústicos até os de corpo totalmente sólido (modelo Rocker), com binding, com ponte Bigsby licenciada, tarraxas com trava, ponte Tune-O-Matic fixa e até com ponte fixa tipo Strat com as cordas passando através do corpo. Todos os modelos no entanto com a mesma configuração de captadores: um set com dois humbuckers. Eu gostei bastante! Havia até um modelo Custom Z muito bacana, com madeiras escolhidas e tal! 





Já a linha Seattle está mais pra Fool Fighters que Nirvana, com seu desenho possivelmente inspirado nas Gibson Trini Lopez, mas ainda mais estilizado e pegando carona em outras loucuras do retrô/moderno.  O corpo é bem mais fino do que estamos acostumados em relação a guitarras semihollow! Mantém a mesma configuração de captadores que a JetBlues. Porém, ao menos as que estavam expostas, apresentavam os mesmos tipos de ferragens. Em termos de beleza, acabamento e tocabilidade estão no mesmo nível que reportamos sobre a outra linha. Ou seja, tudo muito bom! Isso me deixou extremamente feliz e possivelmente, dependendo de quanto elas custarão pro consumidor comum, também bastante inclinado a adquirir uma de cada linha! A GAS batendo de maneira nada discreta...rs.



Terminando a primeira parte da postagem sobre a feira e a jam pós-feira que se seguiu no segundo dia, tinha que mostrar para o meu amigo Barci e para vocês uma das coisas que a Tagima trouxe pro Brasil e que acho por demais interessante por sua praticidade e funcionalidade: o Ukelele Baixo!!! Já ouvi algumas demos desse carinha e me convenceu bastante em termos de timbre, com suas cordas de silicone e sua captação Piezo. Uma coisa que me deixa com um pé atrás é a informação que um grande músico e bom amigo me passou, o Jorge Albuquerque, de que muitos modelos tem problemas sérios de afinação... Não pudemos testar esse da Tagima com precisão, pois o barulho em volta estava demais, mas vou torcer para que ele seja um dos que deram certo em termos de afinação!


Revista Backstage:  http://www.backstage.com.br/

Site/Forum Handmades:  http://www.handmades.com.br/

Pedrone Amplificadores:  http://www.pedroneshop.com/

Deep Trip Pedals:  http://deeptripland.com/

Guitartech Pedalboards:   http://www.guitartech.com.br/

Wood Instrumentos Musicais Ltda:   https://www.facebook.com/woodguitars

Tagima Instrumentos Musicais:  http://www.tagima.com.br/ 

Organização Expomusic 2016:  http://www.expomusic.com.br/2016/ 

segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Setups Reduzidos 1 - Set do Primo Pobre do Hendrix

Desafiando a mim mesmo!


Depois de um bom tempo sem tocarmos juntos, eu e alguns amigos fomos convidados a experimentar um espaço de ensaio, estudo e gravação que nosso querido batera João Calmon construiu em seu simpático apartamento na Tijuca - O UnderBase!
Além do ótimo João Calmon na bateria, também contamos com as brilhantes presenças de Junior Teixeira no baixo e Carlinhos Lamounier no teclado. E ainda usufruímos da calorosa acolhida da família Calmon!
Como de costume aproveito essas jams com amigos e conhecidos para experimentar combinações de equipamentos que ainda não tenha usado ao vivo ou mesmo para gravar.
Como, apesar de fã incondicional, nunca me dispus a fazer algum tipo de cover de Jimmy Hendrix, achei que poderia tentar aproximar algumas sonoridades que o sujeito enfiou em nosso imaginário guitarrístico. para tal contei com o que já tinha comigo e parecia ser mais próximo do que se afirma pelas muitas publicações sobre o que o Seu James usava: 


1 - Um amplificador combo da METEORO MGV-7 (que, apesar de no clip eu afirmar ser Classe A, há controvérsias...rs) com falante de 12" RK (BR). É um amp valvulado no pré e no power, com 7 watts, SE, com um canal limpo e outro sujo com ganhos e volumes independentes, porém com o mesmo TONE STACK. Além de um reverber de molas e looping de efeitos com send/return em dois jaques atrás do amp. O amp já vem com footswitch para comutar os canais e ligar/desligar o reverber. Nesse caso específico nem levei o footswitch, pois deixei o reverber numa medida discretíssima para usar o tempo todo e usei apenas o canal sujo no ponto de começar a distorcer, assim podendo controlar essa "quase crunchada" com o VOLUME da guitarra, que aqui faz os dois papéis conjuntamente: volume geral e timbre. E principalmente com os efeitos ligados, pois o Fuzz Face reage de forma incrível aos controles da guitarra e o Vibe da Dano dá um boost como efeito colateral que eu acabei usando a meu favor!



2 - Uma guitarra VINTAGE V6JMH REISSUED  Olympia White "Filmore" Com um Grand Quarter da Malagoli na ponte, o Wilkinson single original dela no meio e um Fender Custom Shop 69 no braço. Treble Bleed no VOLUME, apenas um TONE, um pushbutton de Killswitch, bloco de sustain de latão feito por Kevin Curley, string tree Fender American Standard e molas Raw Vintage.



Para diminuir o ruído dos singles instalei um sistema de dummy coil comandado pela chave Push-Push integrada ao potenciômetro de TONE. O potenciômetro de VOLUME foi trocado por um CTS Linear, também de 250k e "low friction" que descobri existir e roda sem esforço, facilitando e muito os volume swells... A interação desses potenciômetros lineares com o Treble Bleed me oferecem tudo o que eu desejo de controle, tanto do timbre geral nas relações de ganho entre guitarra, pedais e amplificador, como de volume, mesmo que mais limitadamente.


3 - Pedalboard (MOOER), contendo;
A - Um pedal de WahWah Dunlop CryBaby GCB-95 com algumas mods.
B - Um Fuzz Face (MojoFace) homemade com componentes bem semelhantes aos originais.
C - Um pedal da NIG Octave Fuzz
D - Um Danelectro Cool Cat Vibe
E - Um pedal Analog Delay da MOOER.


Detalhes omitidos: Alimentação -> Fonte 1Spot com exceção do Mojo Face Fuzz e CryBayby Wah que usaram baterias de 9 volts da Danelectro.

Abaixo um clip rápido feito no meio da brincadeira pelo João Calmon:




segunda-feira, 22 de agosto de 2016

Uma guitarra que grita GRETSCH'ish!

Boas surpresas, uma bela jóia!

1 - CORT "Sunset I"



Essa guitarra me foi apresentada pelo pessoal da Loja de Instrumentos Musicais e Escola de Música BarraMusic daqui do Rio de Janeiro. Eu custei a acreditar no que vi, senti e ouvi! Parecia inclusive com uma guitarra Gretsch modernizada! Ao mesmo tempo que eu já tinha grande respeito pelos produtos da marca CORT, como eu a conhecia por modelos mais próximos da ideia de SuperStrat, eu também tinha uma certa má vontade em relação a ela. Mesmo assim acabei comprando uma CORT do modelo Source, que é a versão da Gibson ES-335 da marca. Com a qualidade muito acima das concorrentes de preço semelhante, já me deixou muito mais crente na marca. O que acabou acontecendo é que houve uma possibilidade de trocá-la por essa Sunset I, mais uma diferença em dinheiro, e eu não resisti.




Se vocês me perguntassem qual cor eu preferiria (pois há duas possibilidades de escolha: preta ou vermelha), eu até hesitaria, mas acho que escolheria a vermelha, que é extremamente vistosa...rs. Mas a que apareceu foi a de cor preta, e eu simplesmente adorei a guitarra. A construção é excelente para a faixa de preço! Vem com um set de captadores (maravilhosos!) TV Jones, um Classic no braço e um Classic Plus na ponte. Aliás a guitarra tem muitas semelhanças com um modelo da própria TV Jones!!! Mais uma alavanca Bigsby B50 (licenciada) complementada por uma ponte com saddles em forma de roldanas. As tarraxas são Grover e funcionam bem! Realmente só o set de captadores TV Jones já tornam o investimento nessa guitarra inigualável! O corpo não é exatamente como o que eu esperaria de uma semi-acústica, mas lembrou uma pouco a PRS SE Custom Semihollow, pois algumas partes são escavadas e o centro é um bloco sólido.


Nessa guitarra eu simplesmente nem pensava em trocar nada, mas num rolo arrumei umas tarraxas com trava e as coloquei nela. Não vi grandes diferenças em termos de manter a afinação, pois isso já era bom com as originais. Coloquei meu capacitorzinho de Treble Bleed e desci um pouco o valor do capacitor de controle de TONE. Além disso só mesmo os knobs e a ponteira do seletor de captadores. A ponteira foi meramente frescura estética, pois comprei muito barata uma outra da GFS da foto ao lado. Já os knobs, eu até gostava bastante do visual dos chicken head originais, mas para mim eles não funcionam tão ergonomicamente do jeito que eu manipulo os controles. Troquei-os por knobs metálicos de Telecaster chineses genéricos.



Um outro detalhe interessante é que a minha guitarra veio com o mecanismo da Bigsby B50 instalado mais afastado da ponte Tune-O-Matic do que qualquer outra Sunset I que eu tenha visto ao vivo ou por foto. O que pareceu criar menos tensão sobre a ponte em si... Ao menos é essa a impressão que tenho ao comparar com a Bigsby B7 instalada na minha Gibson LP Tribute, que é bem próxima da ponte. Não notei diferenças na eficiência e na eficácia do sistema de alavanca entre as duas guitarras...


Estou bastante satisfeito com a guitarra e talvez num futuro próximo ainda experimente nela (ou na Gibson LP Tribute) uma sugestão a mim dada por meu amigo/xará de milhões de anos e guitarrista da ótima banda de Rockabilly (baseada em São Paulo) Spaceballs, Alê Marinho, sobre as pontes COMPTON. Ela é apontada como uma maneira de enriquecer a sonoridade e sustain nesse tipo de guitarra. Ela porém apresenta posição fixa para ajustes de precisão de oitavas e não tem os tais saddles em forma de roldanas. Como a ponte não é lá muito baratinha, vou deixar isso pra mais tarde, até por não entender bem qual dos cinco materiais disponíveis seria o mais interessante para minhas guitarras, ou se devam ou não ter um tone chamber...




Espero fazer um clip com essa guitarra em breve!:) FEITO!!!




TV Jones Guitars Website:  http://www.tvjones.com/



segunda-feira, 4 de julho de 2016

Reedição Epiphone Wilshire '66 - Uma Ótima Surpresa!

Um barato de guitarra!


Há algum tempo atrás eu consegui comprar por um preço bem razoável esse modelo da Epiphone. Já tem tempo que ela me atrai, não só esteticamente, mas pelos captadores miniHB's e o alcance facilitado das casas mais altas da escala. Eu mesmo não sabia que a danada era, por exemplo, extremamente leve e ao mesmo tempo bem equilibrada.



Eu a comprei em São Paulo durante uma viagem a trabalho e já no hotel fiquei impressionado com ela ligada no app JamUp Pro do iPhone. Soava bem nos fones de ouvido, ainda que prejudicada por cordas oferecendo perigo de tétano pela idade avançada. Alguns "machucados" profundos davam a ela um relic bem forçado...rs. O "espelho" de metal de um dos knobs foi perdido. Mas nenhum desses problemas me foi escondido pelo vendedor, que na verdade me enviou fotos de cada detalhe dela. O braço é bem carnudo, quase desconfortável, mas se mantem no quase! Foi aí que já notei um fator negativo: o braço, apesar de massudo, apresenta certa facilidade de ser arqueado com a força da mão esquerda. Na verdade eu muitas vezes uso esse truque que apelidei de "chorus dinâmico" exercendo certa tensão sobre o braço para desafinar um pouquinho as cordas somando isso a um tanto de delay para criar um efeito de chorus ensemble bem mais interessante que as unidades de efeito dedicadas. Só que nessa guitarra qualquer pressão parece ser excessiva e desafina as cordas no momento em que é exercida. Isso é um a coisa que tenho que me policiar ao usar a Sra Wilshire




Os trastes parecem bem colocados e o tensor funciona bem. A ação das cordas me satisfaz totalmente! Bends tranquilos nas partes mais altas da escala. A sonoridade dos captadores já me agradou de cara, mas nunca se sabe se é possível melhorar isso... Mais adiante veremos como se desenrolou essa aventura! O hardware é genérico da Epiphone, o que não é ruim, mas também não é bom. Foi a primeira coisa que troquei, colocando uma ponte da Wilkinson e um StopTail de alumínio da GOTOH, já que os tinha aqui. As tarraxas são genéricas, mas tem bom desempenho e são do tipo moderninhas. As originais de 1966 tinham aquela cara de tarraxas Kluson com  pastilhas de plástico branco, como as da foto.

A minha tentação de trocá-las por questões estéticas é baixa, já que as moderninhas tem bom desempenho... Os knobs parecem os usados no mesmo período que inspirou essa reedição, 1966. Aliás, outro ponto negativo, mas nesse caso do próprio projeto da guitarra, o jack de saída da guitarra fica no meio do painel dos controles. Estou tentado, apesar de querer manter a estética vintage, a botar esse jack lá para depois dos controles. Nessa parte eletrônica não mudei muito, apenas coloquei um capacitor de 180pF de TrebleBleed no VOLUME e refiz a ligação do controle de TONE para 50's Wiring, isso apenas nos controles do captador do braço.




Pois que chegamos à aventura, por assim dizer, da experimentação de captadores... Como disse antes, a guitarra já soava bem, com certeza. Porém eu tinha uma ideia fixa sobre como deveria soar o captador do braço e esse que veio na própria não correspondia a essa minha "invencionice", um desejo meu que é quase uma crendice nessa possibilidade sonora...rs. Então, vou aproveitar esse espaço para lhes fazer uma pequena confissão: Eu sou doido pelo som do captador single da posição de braço nas Stratocasters vintage. Inclusive uma das razões mais fortes de eu ainda não possuir nenhuma guitarra com o Sustainer da Fernandes ou o Sistema da Sustainiac...rs. Pois quando eu pegava uma guitarra com humbucker de tamanho normal a sensação era de estar a milhares de anos luz dessa possibilidade sonora. Porém eu via alguns guitarristas conseguirem ter um som muito mais estalado, cheio de ataque , brilhante, muito articulado e nada entupido de médios ou simplesmente abafado e sem graça usando humbuckers antigos em suas bursts milionárias... Com o tempo, a experimentação e a observação pude chegar a algo próximo com PAFs bem formulados e respeitando muito o ajuste de distância entre corda e captador pra achar o tal sweet spot. Foi aí que pensei que com mini-humbucker (baseado no que já havia lido e ouvido...)  poderia chegar a um resultado ainda melhor. Se bem que eu havia ouvido e e me entusiasmado muito mais com os mini-humbuckers das Firebird, que tem uma construção totalmente diferente destes outros originários das Les Paul's DeLuxe, com os quais esses da Epi Wilshire tem parentesco mais direto.

Assim me baseei numa experiência anterior: Eu há tempos havia colocado um miniHB da Gibson, desses que a própria Gibson vende por unidade separadamente, na posição também do braço em uma Fender Telecaster American Special com um resultado próximo ao que "inventei" na minha cabeça. Pois foi esse o primeiro candidato à cirurgia reparadora. E devo dizer que chegou perto, mas não tão perto... Assim, descartado como substituto e já recolocado em seu lugar de glória na Tele, partimos para a segunda tentativa de acerto: o GFS Fat MiniHB. 


Esse achei até mais interessante, um pouco mais aberto, mas ainda um pouco "carregado" demais de médios graves e acabava por não deixar aparecer tanto a mordida tão gostosa dessa posição... Enquanto o GFS aproveitava sua estadia na Wilshire resolvi abrir e ver como era feito esse captador original da Epiphone... Qual não foi minha surpresa ao constatar que o captador, além de bem montado, tinha mesmo as bobinas enroladas com Plain Enamel e a barra magnética era de Alnico, certamente, apesar de eu não saber qual... No mais uma quantidade insana de parafina. Tirei boa parte da parafina e usei uns pedacinhos de maple que tinha por aqui comprados na webstore da StewMac para usar como espaçadores e apoios em captadores estilo PAF. Recoloquei a capinha, soldei tudo no lugar e realmente, se foi apenas um efeito psicológico, não tenho condições de dizer ao certo, mas o bichinho voltou pra guitarra e fez o papel que esperava dele! Extremamente satisfeito e um pouco perplexo fiquei...


Fiz um clip rápido e despretensioso na loja GoldTop com o sempre luxuoso auxílio do meu amigo Sidnei Vaz que ainda me deixou usar seu novo e delicioso amplificador Fender Super Sonic com o modelo Bassman selecionado como canal limpo. A caixa é uma 2x12 da Marshall. Na abertura usei um Mojo Face, um Fuzz Face que montei dentro da mais pura concepção "mojística" imaginável e o resultado me agradou bastante! Isso apenas para demonstrar como a Wilshire é "fuzz friendly". Vou incluir também um vídeo feito pelo meu amigo Guilherme Ziggy! Pois no vídeo dele está até mais fácil de sacar a onda dela, além dele ter mandado bem mais na manha! ;)




Update info: Mais tarde pude adquirir uma versão da Epiphone Wilshire 66' Reissue com sistema de alavanca de vibrato Tremobar. Seguem fotos abaixo e também um video com a nova Wilshire e minha versão preferida do Interfax Harmonic Percolator:







http://www.epiphone.com/Products/Designer/1966-Worn-Wilshire.aspx

http://www.epiphone.com/Products/Designer/Wilshire-with-Tremotone.aspx

Loja de instrumentos Musicais Goldtop: http://www.goldtop.com.br/

Loja Stewart-MacDonald na WEB: http://www.stewmac.com/

Mais modelos e história, curiosidades, etc.: http://epiphonewiki.com/index.php/Wilshire