Personalizando uma V100PGM "Lemonn Drop"
Uma adorável LP
Uma adorável LP
Apesar de ser dono de duas Les Pauls da Gibson (uma com humbuckers e a outra com P-90), mesmo não sendo nenhuma delas Top Line, eu me dava por satisfeito, afinal as duas eram bem suficientes pra mim, um confesso apaixonado pelas Strats. Mesmo assim ainda ficava fascinado com o conforto, a sonoridade e a beleza dessas cópias da marca VINTAGE: a V100AFD "Paradise" e a V100PGM "Lemonn Drop". Mais animado fiquei quando ela foi , digamos assim, "aprovada" pelo famoso blog LOUCO POR GUITARRA, onde inclusive vocês podem acompanhar uma postagem, excelente como sempre, falando sobre detalhes de construção e madeiras. Eu, por minha vez, fui à Barra Music aqui no Rio conhecer melhor as duas, AFD e PGM. Depois de tocar bastante, mesmo com certa dificuldade de escolha, elegi a PGM!
A ideia básica era ver até onde em termos de qualidade e timbres eu poderia ir com uma dessas boas e relativamente baratas cópias de Les Paul. Primeiro testei bastante a guitarra como ela vem originalmente. A construção é bem bacana, mas ela não segue nem mesmo no corpo o desenho da LP original, sendo notável a ponta mais "afiada" do cutaway. Porém o top de maple é bem generoso e bem esculpido, além do veneer "tigrado" que dá ao acabamento uma textura 3D fantástica.
Aliás o acabamento de modo geral é bem legal, mas obviamente para uma guitarra nessa faixa de preço não dá pra esperar coisas como pintura de nitrocelulose ou outros fatores preciosistas que adicionem mais demora na feitura do instrumento. O que torna esses instrumentos baratos é justamente a possibilidade de produção de muitas unidades em pouco tempo! E tenho que dizer que como vem já é bem usável, num padrão de qualidade de regular para alto!
Os captadores vem fora de fase magnética, um em relação ao outro, com o da posição do braço com os parafusos voltados para a direção da ponte, como se costuma ver em LP's inspiradas pela guitarra do Mr. Peter Green. Realmente, apesar de interessantes os timbres conseguidos com a combinação dos captadores e diferentes VOLUMES em cada um, não me interessei muito por essa possibilidade e fui na direção contrária: a mais careta e vintage possível! (Claro que dentro do meu imaginário sonoro...rs).
Começando com os captadores, tentei, colocando um potenciômetro com chave no controle de TONE do captador do braço inverter a fase elétrica, uma vez que a fase magnética já estava invertida, gerando aquelas sonoridades mais nasais e magricelas de captadores combinados e fora de fase. Realmente com a fase elétrica trocada o captador do braço passava a se combinar da forma mais tradicional e criar timbres mais conhecidos de todos. Imaginei então que manteria esse recurso na guitarra... Porém logo tive uma ótima oportunidade de adquirir um pickup da Klein para a posição do braço, um Epic 58. Nem pisquei e arrisquei a compra do tal captador. Ao colocá-lo vi imediatamente que não havia jeito de reverter as polaridades eletricamente, pois ele, como tentativa de ser uma cópia de PAF do ano de 1958, só apresentava uma via mais a malha de blindagem. Eu teria que abrir e mexer no captador... Ou seja, tchau, chaveamento através do captador do braço! Decidi primeiramente instalá-lo da forma convencional, com os parafusos direcionados para o braço. No alvo! Já deu gosto de ouvir aquele som lindo saindo da guitarrinha!
Também troquei todos os potenciômetros por A500K CTS, com capacitores de 330pF nos de VOLUME para Treble Bleed e 12nF para o TONE do Braço e os tradicionais 22nF para o TONE da ponte. Mais tarde um pouco acabei por instalar um Gibson Classic 57 na posição da ponte que peguei numa troca e achei que foi uma boa combinação, apesar dele também ter apenas um cabo com a malha e uma via, ou seja chaveamento pelo captador da ponte também ficou impossibilitado! O tipo de ligação de TONE e VOLUME escolhida foi a "50's wiring". O esquema é fácil de conseguir numa só "Googleada"!
Mas ainda faltava um certo estalado, e talvez um pouco mais de separação entre as cordas nos acordes, mais articulação... Um conhecido meu, não vou dizer quem (...rs) me ofereceu uma ponte Callahan estilo ABR-1... Pensei, pensei, sempre meio na dúvida, pois a ponte era de ótima qualidade, sem dúvida, porém, como é feita de aço, que não era o material das pontes das LP's de outrora (muito menos de agora...) ficava na dúvida... De qualquer modo não adiantava ser preciosista, pois a guitarra não era nenhuma Historic, R8 ou R9, certamente uma ponte da Callaham valeria a experimentação! felizmente eu já tinha os adaptadores de postes "imported" pra poder usar no lugar da Tune-O-Matic da Wilkinson (que já é uma ponte bem legal!) uma ponte estilo ABR-1. Aproveitei e também encomendei pelo ML um "stop tail" de alumínio da GOTOH que vi anunciado a um precinho justo. Com o conjunto trocado a coisa ficou quase do jeito pretendido por mim, eu mesmo custava a crer!
Apesar das tarraxas da Wilkinson também serem bem funcionais, não resisti a um set de GROVER com sua escala de 18:1 de voltas, muito suave e precisa! Depois troquei os knobs e adicionei os apontadores de metal, mais conhecidos como fatiadores de dedos!!! Além de trocar o "tip" da chave seletora de captadores por um imitando aqueles antigos de cor âmbar. Pura frescura cosmética...rs.
Abaixo um vídeo gravado pelo Sidnei Vaz em sua loja Goldtop Instrumentos Musicais com a VINTAGE V100PGM "Lemmon Drop" plugada direto num Fender Super Sonic numa caixa Marshall 212. A distorção ouvida é o canal sujo do próprio amp.
Loja Goldtop Instrumentos Musicais: http://www.goldtop.com.br/
Website JHS/Vintage: http://www.jhs.co.uk/brands/vintage/vintage-electrics
Website do importador brasileiro: http://www.habro.com.br/vintage/
Loja Barra Music Rio de Janeiro: http://www.barramusic.com.br/
A ideia básica era ver até onde em termos de qualidade e timbres eu poderia ir com uma dessas boas e relativamente baratas cópias de Les Paul. Primeiro testei bastante a guitarra como ela vem originalmente. A construção é bem bacana, mas ela não segue nem mesmo no corpo o desenho da LP original, sendo notável a ponta mais "afiada" do cutaway. Porém o top de maple é bem generoso e bem esculpido, além do veneer "tigrado" que dá ao acabamento uma textura 3D fantástica.
Aliás o acabamento de modo geral é bem legal, mas obviamente para uma guitarra nessa faixa de preço não dá pra esperar coisas como pintura de nitrocelulose ou outros fatores preciosistas que adicionem mais demora na feitura do instrumento. O que torna esses instrumentos baratos é justamente a possibilidade de produção de muitas unidades em pouco tempo! E tenho que dizer que como vem já é bem usável, num padrão de qualidade de regular para alto!
Os captadores vem fora de fase magnética, um em relação ao outro, com o da posição do braço com os parafusos voltados para a direção da ponte, como se costuma ver em LP's inspiradas pela guitarra do Mr. Peter Green. Realmente, apesar de interessantes os timbres conseguidos com a combinação dos captadores e diferentes VOLUMES em cada um, não me interessei muito por essa possibilidade e fui na direção contrária: a mais careta e vintage possível! (Claro que dentro do meu imaginário sonoro...rs).
Começando com os captadores, tentei, colocando um potenciômetro com chave no controle de TONE do captador do braço inverter a fase elétrica, uma vez que a fase magnética já estava invertida, gerando aquelas sonoridades mais nasais e magricelas de captadores combinados e fora de fase. Realmente com a fase elétrica trocada o captador do braço passava a se combinar da forma mais tradicional e criar timbres mais conhecidos de todos. Imaginei então que manteria esse recurso na guitarra... Porém logo tive uma ótima oportunidade de adquirir um pickup da Klein para a posição do braço, um Epic 58. Nem pisquei e arrisquei a compra do tal captador. Ao colocá-lo vi imediatamente que não havia jeito de reverter as polaridades eletricamente, pois ele, como tentativa de ser uma cópia de PAF do ano de 1958, só apresentava uma via mais a malha de blindagem. Eu teria que abrir e mexer no captador... Ou seja, tchau, chaveamento através do captador do braço! Decidi primeiramente instalá-lo da forma convencional, com os parafusos direcionados para o braço. No alvo! Já deu gosto de ouvir aquele som lindo saindo da guitarrinha!
Também troquei todos os potenciômetros por A500K CTS, com capacitores de 330pF nos de VOLUME para Treble Bleed e 12nF para o TONE do Braço e os tradicionais 22nF para o TONE da ponte. Mais tarde um pouco acabei por instalar um Gibson Classic 57 na posição da ponte que peguei numa troca e achei que foi uma boa combinação, apesar dele também ter apenas um cabo com a malha e uma via, ou seja chaveamento pelo captador da ponte também ficou impossibilitado! O tipo de ligação de TONE e VOLUME escolhida foi a "50's wiring". O esquema é fácil de conseguir numa só "Googleada"!
Mas ainda faltava um certo estalado, e talvez um pouco mais de separação entre as cordas nos acordes, mais articulação... Um conhecido meu, não vou dizer quem (...rs) me ofereceu uma ponte Callahan estilo ABR-1... Pensei, pensei, sempre meio na dúvida, pois a ponte era de ótima qualidade, sem dúvida, porém, como é feita de aço, que não era o material das pontes das LP's de outrora (muito menos de agora...) ficava na dúvida... De qualquer modo não adiantava ser preciosista, pois a guitarra não era nenhuma Historic, R8 ou R9, certamente uma ponte da Callaham valeria a experimentação! felizmente eu já tinha os adaptadores de postes "imported" pra poder usar no lugar da Tune-O-Matic da Wilkinson (que já é uma ponte bem legal!) uma ponte estilo ABR-1. Aproveitei e também encomendei pelo ML um "stop tail" de alumínio da GOTOH que vi anunciado a um precinho justo. Com o conjunto trocado a coisa ficou quase do jeito pretendido por mim, eu mesmo custava a crer!
Apesar das tarraxas da Wilkinson também serem bem funcionais, não resisti a um set de GROVER com sua escala de 18:1 de voltas, muito suave e precisa! Depois troquei os knobs e adicionei os apontadores de metal, mais conhecidos como fatiadores de dedos!!! Além de trocar o "tip" da chave seletora de captadores por um imitando aqueles antigos de cor âmbar. Pura frescura cosmética...rs.
Abaixo um vídeo gravado pelo Sidnei Vaz em sua loja Goldtop Instrumentos Musicais com a VINTAGE V100PGM "Lemmon Drop" plugada direto num Fender Super Sonic numa caixa Marshall 212. A distorção ouvida é o canal sujo do próprio amp.
Loja Goldtop Instrumentos Musicais: http://www.goldtop.com.br/
Website JHS/Vintage: http://www.jhs.co.uk/brands/vintage/vintage-electrics
Website do importador brasileiro: http://www.habro.com.br/vintage/
Loja Barra Music Rio de Janeiro: http://www.barramusic.com.br/
Como sempre, uma excelente review, caro Alex! Parabéns!
ResponderExcluirSalve, meu querido Adiel!
ExcluirEu nem diria que faço uma review de verdade, é mais um papo entre amigos com o amp ligado...rs
Mas super obrigado pelas generosas e gentis palavras do mestre!
Grande abraço e seja sempre bem vindo!
Excelentes timbres !!
ResponderExcluirMuito bem vindo, meu nobre amigo!
ExcluirSua opinião é fundamental!
Que bom que curtiu, eu fiquei muito contente com o resultado obtido.
Valeu, grande abraço e apareça mais!
Bacana Alex! Essa cor é realmente linda, seja na frete seja no verso haha. Como é o braço dessa guitarra? É mais inspirado nos gordões das 50s burst ou nos slim das 60s?
ResponderExcluirVai vender as tarraxas e a ponte Wilkinson?
Abraço!
Seja muito bem vindo, Felipe!
ExcluirEu o percebi bem mais para o lado "slim taper" que o tipo "chunky".
Porém não é tão magro nem achatado como os braços mais modernos.
É na minha opinião bem confortável e diferente das duas LPs originais que tenho. Uma Studio de 91 e uma Tribute de 2011.
A ponte e as tarraxas dela já foram instaladas em outras duas guitarras!
Obrigado pela participação e comente sempre que desejar!
Grande abraço!
Show.
ResponderExcluirSempre tive dúvidas sobre o tampo de maple nestes instrumentos.
Há sempre muitas divergências sobre oq o fabricante diz e sobre o que é real.
Essa aí cheguei a entrar em contato com a loja barra onde me foi informado que o tampo era somente veneer.
Em marcas como epiphone mesmo (e tantas outras) isso é uma confusão que não tem fim.
Fala, Tiarlei, seja muito bem vindo!
ExcluirEntão, pedi pra você refazer essa pergunta feita lá no FB aqui no blog pra poder falar um pouco sobre isso.
Eu aceitei a princípio a declaração que vi numa primeira vez no catálogo da Vintage e entrei inclusive em contato com eles pela distribuidora JHS do Reino Unido e eles me confirmaram que era como descrito: um top de maple com um veneer figurado. Já a AFD seria um top do próprio maple figurado (o que a deixaria bem carinha, não?).
Depois de abrir a guitarra para troca de captadores tive que "cavucar" um pouco para poder entender se havia ou não o top de maple. E lá estava ele, bem generoso até.
A questão que me assombra é sempre aquela de que o fabricante diz que "podemos modificar as características do produto a qualquer momento"... E assim não sei se dá pra afirmar que sempre será, ou mesmo se é assim!
Notei que as cópias de Strat e Tele passaram a não ter mais o acabamento de plástico preto na cavidade por onde se ajusta o tirante no headstock. Pode ser uma medida cosmética apenas, uma medida econômica, ou mesmo uma mudança de lugar onde se constrói as coisas.
Já me disseram que as novas levas de guitarras da marca citada não estão tão boas. Mas não confirmei essa informação até agora.
Eu lamentaria muito caso isso se mostre verdadeiro, pois adoro todas as quatro guitarras que tenho dessa marca.
Muito obrigado por atender meu pedido e esteja sempre a vontade para opinar, comentar, perguntar, o que for aqui no blog!
Grande abraço!
Excelente artigo!
ResponderExcluirSalve, salve, Sir Luis Bahia!
ExcluirAgradeço a presença e as palavras generosamente gentis!
Sua presença é mais que bem vinda!
Grande abraço!
Muito bom o post, Alex! Saudades da minha AFD, KKK!
ResponderExcluirAbração!
Mas que surpresa agradável e honrosa!
ExcluirSeja sempre muito bem vindo!
Pra você ver... Estava aqui entre essa PGM e a Studio 91 que tenho e realmente, ainda há coisas que prefiro na Gibson, mesmo sendo um modelo mais modesto. Porém essa PGM ganhou uma estadia creio que bem longa por aqui! Ela tem personalidade!
Grande abraço, meu caro!
Olá Alex, tudo bom?
ResponderExcluirBonita essa Vintage LP, eu esperava mesmo alguém conhecido colocar a mão nessa PGM e passar as impressões.
Também prefiro o timbre que vem dos esquemas elétricos padrões das LP, mas nada contra os timbres foras de fase e variações.
Não sei se compraria uma LP para fazer tantas modificações, mas essa Vintage mostra ter muito potencial.
Certeza que a razão entre o custo dessa guita + mods e o timbre final ainda é bom perto de uma boa Gibson LP.
Certeza também que a tradição e status da Gibson ainda vai continuar nos atraindo, mesmo com um custo desproporcional.
E seu gosto de timbres continua me agradando muito.
Novamente parabéns,
Marçal.
Fala, Marçal!
ExcluirSeja bem vindo novamente, sempre um prazer poder ter seus comentários!
Fico feliz que tenha curtido a postagem. Eu fiquei bem feliz com o que consegui com essa guitarra. Claro que está longe de uma "Les Paul Holy Grail", mas tem uma personalidade e uma consistência musicais que me satisfazem e me inspiram! E acho que é isso que um instrumento deve proporcionar (além das óbvias qualidades técnicas de cada modelo em si): inspiração! É o que faz com que ele não seja apenas mais um instrumento!
Há vezes em que me sinto mais excitado com um instrumento não tão confortável, mas que tem algumas singularidades que criam interesse em explorar...
A coisa do custo sempre é complicada se pensarmos em revenda, por exemplo... Mas você perceberá que minhas duas LPs da Gibson não são nada stock, tudo mexido...rs.
Certamente não estou muito voltado para minha veia comercial quando trato desses assuntos, mas sim atingir os objetivos sonoros e performáticos que tenho em mente.
Claro, nem sempre sendo bem sucedido...rs
Volte sempre, sinta-se em casa!
Grande abraço1
Fala Alex,
ResponderExcluirCom certeza não julgo nem acho errado mexer nos instrumentos, pelo contrário, é com essas experiências que se aprende muito.
Quando falei de não comprar um isntrumento para modificá-lo tanto, foi sim pensando no veio comercial.
Mas para meu uso, também mexeria o que fosse necessário ou enquanto eu sentisse bem experimentando. Já li no handmades suas experiências com suas Gibson, e tenho certeza que ficaram bem melhores do que enquanto stocks.
Quanto a Vintage, pena eles terem só a AFD e essa Lemonn Drop com o top de maple. Poderiam ter outras versões e opções de cores/acabamento mas são duas boas opções de LP, para quem não quer ou não pode ter uma Gibson.
Na sua o timbre que saiu do Epic 58 é muito bonito, tem aquele som meio 3D, meio misterioso que gosto. Difícil descrever ;)
Abraço!
Grande Marçal, sempre bom ter você de volta!
ExcluirNa verdade concordei com sua afirmação, e hoje em dia só faço mesmo essas modificações por ter algumas expectativas não alcançadas, mas sentindo que podem ser alcançadas com as mesmas modificações.
Nem sempre tenho o sucesso esperado, pois com o tempo fui percebendo que é difícil ter combinações que, caso não sejam exatamente iguais ao modelo original, o que significa ter controle total sobre um número absurdo de variáveis, proporcionem um resultado totalmente previsível.
Isto sempre sob um ponto de vista bem preciosista, pois a grosso modo a maioria das regras de construção e ajustes de guitarra funcionem.
Nas Gibson LP que tenho, só caberia comparar a`Studio 91, que é a que usa humbuckers. Ela tem um SD Seth Lover no braço e um Lollar Imperial na ponte. No geral ela soa, pros meus ouvidos, melhor que essa Vintage. Mais sustain, mais "snap" e mordida (talvez ajudado pela escala de ébano). O Lollar Imperial na ponte não é exatamente um PAF das antigas, ele tem mais aquele som "esponjoso" de rock clássico, não de blues. Diria mais "south-rock". Eu me tornei fã desse timbre da ponte. Não era o que eu pretendia, mas foi uma surpresa muito bem vinda e por isso mantida!
Mas realmente o Klein Epic 58 tem o tal som que eu tinha na cabeça! E nada mais difícil de colocar em palavras um lindo timbre de humbucker. Acho que a melhor descrição é equilíbrio e complexidade.
Abração e, por favor, volte sempre!
Ah, mais uma coisa: Não ter o tampo de maple certamente afeta o timbre de algum modo, eu queria por justamente ser mais próximo das tais LPs antigas, mas temos vários modelos de LP ou de outros formatos com essa combinação (braço e corpo de mogno apenas) que soam diferentes, mas muito bem! Fiquei imaginando o modelo da Vintage que tem mini HB's, por exemplo! Devem valer uma investigação!
ExcluirValeu!
Fala Alex,
ResponderExcluirLegal você ter lembrado da Vintage com mini-humbuckers, li que o Luiz Carlini nos últimos anos adquiriu uma dessas, trocou os captadores por Gibson mini e tem usado em vários shows, acho que para poupar um pouco a Gibson Deluxe dele.
A Vintage tem realmente um catálogo de LP bem interessante. A goldtop com P90 deles é outra que deve merecer atenção.
Sobre as Gibson, também percebo pelos sons de youtube e afins: parece que tem um som mais gordo e ao mesmo tempo, é cortante, definido, um tipo de twang que as cópias LP chinesas, coreanas e demais não tem, enquanto originais.
Também me parece que é na LP que a troca de captadores mais dá resultado, nos outros modelos de guitarra parece que não altera tanto o timbre natural do instrumentos como numa LP. Mas deve ser mera impressão.
O único som de LP que não gosto é aquele "entubado": até funciona com distorção mas abafado no clean, ruim de ouvir e talvez até mascare o que determine unidade pode atingir.
Enfim, LP já é um universo maravilhoso mesmo de pesquisar e ouvir.
Curiosidade: essa sua Vintage é tão pesada como sua Studio 91 ou conseguiria usá-la em pé nas apresentações? O perfil do braço é bem mais fino que os da Gibson?
Abraços.
Então, eu o vi recentemente com uma bonita Epiphone Pelhan Blue com captadores MiniHB, como a sua Gibson Deluxe famosa!
ExcluirEu imagino que por bastante tempo as Lps passaram a ser vistas como guitarras para um timbre mais distorcido e tal. para isso ser atingido mais facilmente uma captação que privilegiasse mais os médios e com saída mais alta passaram a ser usadas, inclusive em suas cópias. Restando apenas os modelos de reedição histórica direcionados a poucos. Porém de um tempo pra cá a coisa tem se modificado.
O mesmo aconteceu com os captadores também Mini HB das Firebirds, que tem construção bem diferente dos Mini das Deluxe. Logo eu vou deixar um post com captadores especiais feitos pelo Eduardo Fullertone e um deles é justamente a recriação de um MiniHB de Firebird original, coisa que parece que a Epiphone conseguiu com essa Firebird assinada pelo Joe Bonamassa de apenas um captador. Merece atenção essa guitarrinha, viu?
A Vintage é quase tão pesada quanto a Studio 91 sim, pouca diferença. Ao vivo só para algumas músicas...rs.
O perfil do braço é slim taper, não aquele tacape dos anos 50. Mas é de um formato diferente da Studio 91, que também é diferente da Tribute...
Grande abraço e volte sempre! É um prazer trocar ideias com você!
Fala Alex,
ResponderExcluirConcordo com você, sobre essa imagem das LP servirem só para som distorcido e não para som clean, pelo som abafado dos caps de alta saída. Felizmente as reproduções diversas de PAF estão aí como alternativa para nós apreciadores.
Semana passada, estava pesquisando sobre as LP Joe Bonamassa, Epi, Gibson Studio e a CS. E então li sobre essa Firebird dele, não conhecia até então.
Acho lindo o som clean dos minis da Firebird. A timbragem delas são meio únicas mesmo. Vou ouvir com calma essa do JB.
Já li várias recomendações sobre o trabalho do Eduardo, que bom que o trabalho desses brasileiros são tão bons quanto aos dos gringos, que tem muito mais acesso a materiais e tecnologia.
E LP leve e de qualidade é difícil mesmo encontrar. O peso é característica do modelo, então paciência.
Abraços.
Pois então, ficou-se por algum tempo com essa imagem de guitarra com humbuckers entupidos de médios e graves embolados, por outro lado podendo ser uma guitarra muito mais articulada e versátil.
ExcluirMas hoje em dia a coisa já pode ser direcionada por escolhas.
Logo mostrarei uma postagem com experiências com diferentes pickups colocados numa Gibson R8, uma guitarra fabulosa mesmo!
Quanto aos captadores originais das Firebirds: são fantásticos e bem diferente dos Mini HB's da LP's DeLuxe.
Será o próximo post!
Estarei mostrando duas guitarras com captadores muito específicos feitos pelo Eduardo Fullertone, a Firebird e uma Fender Tele modificada!
Mogno de boa qualidade e mais leve está perto de impossível de encontrar. mas quem sabe alguém arruma uma madeira na mesma onda pra substituí-lo?
Grande abraço e apareça sempre!
Fala Alex, tudo bom?
ResponderExcluirRevisitando um post do blog do Paulo, na comparação dos captadores PAF, vi um comentário seu sobre já ter usado em outra Vintage LP um set com Dimarzio EJ no braço e Malagoli 57 Plus na ponte. Depois de tanto tempo e talvez por não ter mais essa guitarra e caps, o que pode me dizer deles em comparação com suas LP atuais? Mais versáteis, menos vintage, soava tão bem em som clean como saturado?
Desde já Feliz 2018, muita saúde, realizações e que continue firme com o blog!
Abraço.
Grande Marçal, seja bem vindo!
ExcluirRapaz, essa LP da Vintage que eu tinha antes era uma modelo Bonamassa (na encolha, mas era!).
Também é uma boa guitarra, porém não possui tampo de maple e soa um pouco diferente.
E soava bem tanto com drive ou no clean. Eu diria que um pouco mais moderna, mais parruda e menos articulada.
Esse DiMarzio ainda está comigo numa PRS SE Semihollow, mas já penso em fazer novos pups com o Eduardo Fullertone!
Um ótimo 2018 pra você também, muito obrigado pela presença e espero que possa estar por aqui opinando sempre!
Grande abraço!