Daqueles UpGrades que valem a pena!
Depois de algum tempo pesquisando achei um escudo feito de maple em três camadas. Tentei algumas combinações de captadores e o resultado final e que para mim foi bem satisfatório. Coloquei na ponte um GFS Gold Foil Single (mas com tamanho de humbucker) com magneto cerâmico. Na posição mais próxima ao braço experimentei um Fender CS Texas Special, depois um Lace Sensor Gold, mas ficou um DiMarzio Area 61. Apedar de ter gostado bastante da sonoridade geral, eu ainda achava o brilho excessivo. Como ela tem apenas o potenciômetro de volume e uma chave rotativa de seleção de captadores, sem potenciômetro de tonalidade, resolvi trocar o potenciômetro original de volume de 500k por um de 250k e adicionar em paralelo um conjunto de um resistor de 250k em série com um capacitor de .047 MicroF. Uma tosca simulação de um controle de Tone sempre aberto. A sonoridade enfim ficou bem mais interessante e distinta, dando personalidade à guitarra. Outra novidade posterior foi em relação ao braço, que era com a escala colada... Então... com o passar tempo acabei adquirindo outra Squier 51 ( a de corpo "sunburst" da foto ao lado ) pelo Ebay, também a preço de banana. O estado geral da guitarra estava muito superior ao da primeira, com tudo original, e um braço notavelmente melhor e mais bem construído que o da primeira. Era feito de uma única peça de Maple! Por outro lado não tinha as cordas através do corpo. Isso parecia ser o sinal de que era da primeira geração.
Depois pude comprovar pelo número de série atrás do headstock dessa sunburst que indica que foi construída em 2005. Porém soava sem muita personalidade... Experimentei o braço dessa nova na primeira e...BINGO! Casamento perfeito! Acabei vendendo bem barato a combinação braço da preta com o corpo da sunburst e me apaixonei pela combinação do corpo da preta com o braço da sunburst. Ficou meio confuso, né? Se você reler 11 vezes fica mais claro...rs. Com o tempo coloquei umas tarraxas Planet Waves com trava, mas confesso que foi mais pelo auto-trim das cordas, passando a ser desnecessário carregar alicates de corte pra todo o canto!
Testei alguns tipos de pontes e saddles e uma das que mais gostei foi uma Wilkinson Tele recortada com três saddles de brass com afinação compensada. Porém uma novidade tinha recém-chegado: um sistema de saddles com elemento Piezo da Brenner. Não pensei duas vezes e instalei o sistema nessa guitarra. Optei por não colocar controle algum para o Piezo na guitarra, apenas substituí o jack de saída mono por um estéreo para poder enviar os sinais dos captadores magnéticos por uma via e o do Piezo por outra. A sonoridade e potência de sinal desse sistema da Brenner são impressionantes! E poder amplificar esse sinal com efeitos e amps específicos para destacar as características mais relacionadas ao som de um violão de aço.
A princípio passei a usar a saída do Piezo diretamente conectada ao ZOOM A3. O resultado ao vivo foi bem satisfatório, seja usando um amplificador de resposta mais plana para teclados e baixo da GALLIEN KRUEGER 200MK ou simplesmente ligando em linha no PA da casa. Um tempo depois consegui adquirir um DIGITECH Mosaic, que eletronicamente tenta simular um violão/guitarra de 12 cordas e já foi agregado ao set. Porém o melhor resultado de sons de violão acústico veio com a possibilidade de usar um carregador de Impulse Response para simular um violão de aço acústico microfonado. Eu usei um multiefeitos da MOOER, o GE200, mas creio que outros servirão da mesma forma. Parece inclusive que a M-VAVE até lançou um multiefeitos para violão com IR's de violões já carregados. Os IR's que eu utilizei no meu MOOER GE200 foram baixados gratuitamentes do site Acoustic IR .
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