PEDAIS SORTIDOS
Essa série da Danelectro lançada no começo dos anos 2.000, Cool Cat, é uma das minhas linhas preferidas da marca! Já começa pela carcaça de metal e chave de true bypass. Os jaques na parte traseira facilitam o uso em pedalboards, porém é ideal que se use um plugue sem angulação na alimentação! Já os knobs de controles estarem também nesse painel traseiro, apesar disso oferecer alguma proteção contra "pisadas", dificulta muito o ajuste e impossibilita a visualização dos mesmos ajustes, presos numa pedalboard então a visualização só complica e muito. A princípio esses da foto acima são os pedais que possuo dessa série, porém ao longo da linha do tempo, caso eu venha a pegar outros da mesma série ou mesmo os consiga emprestados, vou fazendo novos testes e atualizando essa postagem aqui!
Eu consegui há um bom tempo atrás as duas versões do Transparent Overdrive por preços muito bons, mesmo que não ao mesmo tempo... Os controles são os mesmos nas duas versões: VOLUME, TREBLE/BASS ( ambos juntos num potencômetro concêntrico duplo ) e GAIN. Nos testes feitos atualmente minha opinião é a seguinte: 1º - Como gerador de distorção, sustain, etc. por si mesmo, sem depender de distorcer o próximo preamp, assim colocado na frente de um amp bem limpo, a versão 1 ganha de lavada na minha opinião. A versão 2 me parece sempre mais Hi-Fi; 2º- Já como boost sujo, na frente de um amp já querendo distorcer, ou "semi-crunchado", os dois ficam bem interessantes, dependendo mais da proposta sonora procurada. A versão 2 ainda tem um grupo de seis chaves dentro do compartimento de bateria que permite ter acesso a três ajustes de tipo de clipagem e mais boost de ganho. A discussão sobre em que tipo de pedal eles se assemelhariam vai na direção do Timmy...
O Cool Cat Drive V.1 já cai numa região mais conhecida e me dá uma impressão de ter algum parentesco com o famoso OCD da Fulltone. Apenas três knobs: VOLUME, TONE e DRIVE. Realmente tem um som diferente e mais cheio, menos transparente possivelmente. Com humbuckers eu prefiro usar ajustes com o DRIVE sempre antes da metade do curso. O teste foi feito com um pickup Gibson Burstbucker III na posição do braço numa Epiphone Firebird Korina. Ele deixa aparecer bem os nuances de cada articulação do instrumento e privilegia o sustain de forma bem orgânica e dinâmica, comprimindo na medida!
Inevitavelmente cheguei, apesar de ter sido só muito recentemente, no Cool Cat Distortion. A unidade que consegui por um precinho camarada tem a parte estética bem prejudicada, mas o que importa, o circuito, a chave, os pots e os jaques estão funcionando OK! De cara reencontro o potenciômetro concêntrico duplo na equalização de duas bandas: TREBLE & BASS. De resto os controles de LEVEL e GAIN. Bem mais apimentado e com aquela onda bem Marshall exageradamente saturado, o Distortion dessa série cria uma distorção equilibrada e dinâmica. Sustain é do tipo o céu é o limite se rolar uma amplificador mais alto. Usei no teste a mesma Epi Firebird do teste do Drive, dessa vez usando primeiro o captador Gibson Burstbucker do braço e depois o da ponte, um Malagoli/Molina Custom, em dois ajustes diferentes. A simulação de amplificador é pro lado Marshall da força, o mais limpo possível...
O Cool Cat Fuzz V.1 é claramente baseado no projeto do Peach Fuzz da Frantone, com diferenças muito pequenas. É um fuzz com um som extremamente denso, limpa com certa facilidade ao se baixar o volume na guitarra e não desaparece fácil na mix. Ele foi a minha escolha durante bom tempo como o fuzz que usei na pedalboard tocando com o Duo Deodorina. Os controles são mais básico: VOLUME, TONE e FUZZ. O knob de FUZZ ajusta a intensidade de distorção do fuzz. No teste usamos uma guitarra Squier 51 pesadamente modificada e foi usado o captador da ponte, um Gold Foil Single da GFS. Primeiro com o controle de volume da guitarra em 3/4 do curso e depois no máximo. Pode ser notado um ruído que segue um tempinho depois de cada ataque de nota, o que me leva a crer obviamente que após tanto tempo sem uso algum componente desistiu de sua integridade...rs. Mesmo assim prejudicado, o timbre geral do pedal é reconhecidamente o mesmo de quando novo.
Esse Cool Cat Vibe é um pedal bem impressionante pelo que entrega! Fica nos três knobs de controle apenas: MIX, SPEED e INTENSITY. Ele vem de fábrica com dois pequenos problemas... Um boost de volume notável, você deseje ou não, e a demora pro LFO começar a funcionar, pois essa foi a forma encontrada para o ruído do LFO não vazar quando o pedal estiver em bypass (SIC!)... Ambos solucionáveis com duas mods simples e fáceis de encontrar na web. Os timbres possíveis são marcantes e bem distintos com a pessoa apenas mexendo nesses três controles. Inclusive os controles são meio que interativos, o que leva ao usuário pirar nas possibilidades sonoras. O circuito é baseado, como no original, um phaser especial com quatro estágios, estes controlados por resistores foto-sensíveis com uma pequenina lâmpada que muda sua luminosidade de acordo com um oscilador de frequência baixa (LFO). O interessante é ver uma lampadazinha em vez de um LED. O som não é igual ao de um clone de Univibe , mas é bem bom!!!
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